PS

"Uma nova geração de políticas de habitação". É desta forma que o PS titula a sua estratégia para o setor do imobiliário no âmbito do seu projeto de Programa Eleitoral, que está agora em debate público. Apresentamos-te as principais medidas que defende António Costa enquanto candidato socialista a primeiro-ministro nas legislativas.

Provavelmente, este é um balde de água fria para o setor da construção, que esperava por um novo ciclo político para reanimar a sua atividade. O PS veio dizer que não vai apresentar projetos para novas obras públicas durante a próxima legislatura, caso vença as eleições legislativas.

O secretário-geral do PS disse que um Governo por si liderado terá como prioridade a proteção da classe média e defendeu, perante proprietários, a prorrogação do regime de transição da lei das rendas.

Os trabalhadores do Estado cuja mudança de serviço implique a mudança de residência vão ter direito a condições especiais para a compra ou arrendamento de casa. A promessa faz parte do programa económico desenhado pelos peritos do PS e revelado em resposta a um conjunto de 29 perguntas colocadas pelo PSD.

O PS quer repor, quando for Governo, a cláusula de salvaguarda do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), que limita até 75 euros o aumento anual do imposto. Com o fim da referida cláusula, que terá efeitos este mês para vários proprietários, o Executivo prevê mais 150 milhões de euros de receita adicional em 2015.

Os partidos da oposição recusaram o apelo de Paulo Portas para que apresentassem os seus contributos à revisão do programa de vistos gold, deixando o více-primeiro-ministro isolado nessa tarefa. O PS, na carta que enviou a Portas, refere que cabe ao Governo a “pilotagem” do programa e não ao Parlamento. Ferro Rodrigues, líder parlamentar do PS, considera que só em sede legislativa é que o partido daria contributos. O responsável sugeriu que Portas passe a usar os fundos do programa de captação de investimento para capitalizar empresas.

PSD diz que não haverá mais cortes além da tabela salarial única: A troca de acusações entre PS e PSD está cada vez mais acesa.

São “divergências insanáveis” sobre a estratégia para equilibrar as contas públicas que separam o secretário-geral do PS, António José Seguro, e o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho. Os dois líderes estiveram reunidos durante três horas mas não chegaram a um acordo sobre o pós-Troika.

Os deputados do PS e do PSD defenderam esta terça-feira, no quinto e último debate sobre o tema, promovido pela Assembleia Municipal de Lisboa, a elaboração de um Plano de Ação Territorial para a Colina de Santana.