Poder de compra dos portugueses cai com a subida da inflação

Inflação rouba poder de compra – está no nível mais baixo desde 2018

A elevada taxa de inflação que se faz sentir em Portugal (8,4% em janeiro) está a deixar marcas na economia e, claro, no orçamento das famílias, que estão a ver o respetivo poder de compra ser esmagado. Em 2022, aquilo que os portugueses conseguiram, em média, comprar com os seus salários caiu praticamente tudo o que tinha aumentado nos três anos anteriores. É preciso recuar até 2018 para encontrar um poder de compra mais baixo. 
Taxa de esforço no crédito habitação

Esforço para pagar casa vai estabilizar para quem tem menores salários

A subida da inflação e das taxas de juro aumenta a pressão sobre os orçamentos das famílias. Tendo em conta este cenário e a subida de rendimentos em 2023, o Banco de Portugal (BdP) conclui que a generalidade das famílias com empréstimos a taxa variável (inclusive a hipoteca da casa) conseguirá manter o consumo de bens essenciais e satisfazer o serviço da dívida com os seus rendimentos em 2023. E mesmo as famílias com menores salários vão ver a taxa de esforço para pagar os créditos de taxa variável a estabilizar em 2022 e a subir ligeiramente em 2023.
Salários na construção

Construção e imobiliário: salários aumentaram mais de 5% num ano

A fileira do imobiliário e da construção continua de pedra e cal, mesmo com os constrangimentos trazidos pela pandemia e pela guerra da Ucrânia que provocaram uma subida a pique dos preços dos materiais. O dinamismo sentido nos setores em 2022 foi tal que o número de trabalhadores contratados e os salários médios brutos subiram mais de 5% no trimestre terminado em setembro de 2022 face ao mesmo período do ano passado, revelou o Instituto Nacional de Estatística (INE) esta quinta-feira. Apesar da subida salarial, estas atividades económicas continuam a ser das menos bem remuneradas no país.
Salários na construção

Construção com falta de mão de obra: salários sobem 5,4% em agosto

Construir casas novas está cada vez mais caro – subiu 12,6% em agosto. Este é um cenário impulsionado pela subida dos custos dos materiais de construção e também pelo crescimento dos custos da mão de obra, que tem sido alimentado pela escassez de trabalhadores no setor. Em resultado, os salários na construção têm vindo a subir, tendo crescido 5,4% em agosto face ao período homólogo, aponta o Instituto Nacional de Estatística (INE) esta quarta-feira, dia 12 de outubro.
Emprego de sonho a viajar pelo mundo

Trabalhar e viajar pelo mundo? Emprego de sonho paga 75 mil euros

Trabalhar enquanto viajas e tens experiências únicas? Este é, decerto, o emprego de sonho para muitos. E há uma oferta assim a receber candidaturas. O salário anual é de 75 mil euros e todas as despesas com deslocações, alojamento e refeições são pagas pela empresa. A única coisa que te é pedida é viajar pelo mundo e desfrutar de várias experiências para testar vários pacotes de seguros.
Salários Vs impostos: portugueses ganham 73% do vencimento bruto

Salários Vs impostos: portugueses ganham 73% do vencimento bruto

Um português ganha apenas 73% do seu ordenado bruto, sendo que a percentagem restante vai para os cofres do Estado através de contribuições sociais e impostos. Se a estas contas se juntar o valor que o próprio empregador paga à Segurança Social por cada remuneração, o peso dessas obrigações é ainda mais maior, com 41% do valor despendido pelos patrões a não chegar à conta dos  funcionários. Segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), a carga fiscal praticada em Portugal é mais pesada que a média dos países da entidade.
Salários vão subir (só) 2% no próximo ano

Salários vão subir (só) 2% no próximo ano

Os salários dos trabalhadores portugueses devem aumentar apenas 2% em 2016, apesar dos sinais de retoma da economia. Os gestores e os operários terão os aumentos mais reduzidos e os mais “sortudos” serão as chefias intermédias e os comerciais. A reposição dos cortes na Função Pública e a redução da sobretaxa devem ajudar a melhorar o rendimento.
Empresas pagam salários até 20% mais baixos no pós-crise

Empresas pagam salários até 20% mais baixos no pós-crise

O presidente da Confederação do Comércio e Serviços, João Vieira Lopes, reconheceu que houve uma forte quebra salarial e que as empresas pagam atualmente ordenados até 20% mais baixos do que antes da crise. “O setor privado está a contratar a salários entre 15% e 20% inferiores”, disse, salientando que a situação leva à saída de trabalhadores mais antigos, substituídos por novos quase sempre a salários inferiores.
radiografia do dia: emprego e salários na construção

radiografia do dia: emprego e salários na construção

o volume de emprego no sector da construção registou uma diminuição homóloga de 19,5% (variação de -19,8% em fevereiro), revelam dados do institudo nacional de estatística (ine). face ao mês anterior, o índice de emprego apresentou uma taxa de variação de -1,0% (-1,3% em março de 2012).