Edifício D. Carlos I, em Lisboa, foi recentemente vendido, marcando uma operação de relevo no mercado imobiliário da capital. Com cerca de 5 mil metros quadrados (m2) distribuídos por cinco pisos, o imóvel será alvo de reabilitação para uso residencial e comercial, valorizando o centro histórico da cidade.
O edifício integra quatro pisos devolutos destinados a habitação e um piso de retalho, composto por duas unidades comerciais, uma das quais já ocupada. A localização estratégica no bairro de Santos oferece fácil acesso a transportes públicos, comércio e serviços, tornando o ativo atrativo para investidores focados em imóveis com potencial de valorização, refere a empresa em comunicado.
Segundo Bernardo Sá Nogueira, da Clifford Street Advisors, a escolha do investidor certo foi determinante para a concretização da venda: “A operação foi bem-sucedida graças à identificação do parceiro adequado no momento oportuno”, lê-se na nota.
A transação faz parte de uma tendência crescente de investidores nacionais e internacionais a procurarem ativos urbanos com potencial de reabilitação e rendimento diversificado, sobretudo em bairros históricos de Lisboa. O edifício D. Carlos I representa, assim, uma oportunidade de investimento alinhada com esta procura.
Especialistas do setor imobiliário sublinham que operações deste tipo reforçam a dinâmica do mercado imobiliário lisboeta, ao mesmo tempo que promovem a preservação do património e a revitalização urbana, equilibrando tradição arquitetónica com usos contemporâneos. "O empenho e a experiência da equipa Savills foram decisivos para identificar o parceiro certo para este imóvel”, comenta Mariana Represas, Capital Markets Associate Director da Savills Portugal.
Acompanha toda a informação imobiliária e os relatórios de dados mais atuais nas nossas newsletters diária e semanal. Também podes acompanhar o mercado imobiliário de luxo com a nossa newsletter mensal de luxo.
Segue o idealista/news no canal de Whatsapp
Whatsapp idealista/news Portugal
Banco de Portugal compra imóvel na antiga Feira Popular por 192 milhões
O Banco de Portugal (BdP) revelou, no início do ano, que tinha assinado um memorando de entendimento com a Fidelidade para a aquisição de um edifício localizado nos terrenos da antiga Feira Popular, em Entrecampos (Lisboa), onde ficará sediado. Sabe-se agora que o imóvel em causa tem uma área bruta de construção de cerca de 32.000 metros quadrados (m2), tendo o valor de venda sido de 191,99 milhões de euros.
De quintas a palácios: imóveis históricos à venda estão mais baratos
Viver num edifício com história pode ser o sonho de muitos. Mas este tipo de imóveis de luxo só está ao alcance de quem tem elevado poder de compra. Há mais de 5 mil herdades, palácios e quintas à venda em Portugal, com valores que começam nos 750 mil euros. A boa notícia para famílias e investidores, que por exemplo procuram oportunidades de negócio no turismo ou na agricultura, é que, apesar do elevado custo destes imóveis históricos, os preços desceram no arranque de 2025, tal
Estado reforça património com aquisição do Palácio dos Biscainhos
O Palácio dos Biscainhos, em Braga, que o Estado vai receber da Comunidade Intermunicipal (CIM) do Cávado, em troca de um conjunto de outros edifícios e terrenos, foi avaliado em mais de 7,3 milhões de euros. O Estado abre mão do edifício das Convertidas, do edifício que acolhe a própria CIM do Cávado, da antiga escola D. Luís de Castro e do terreno onde está previsto ser construída a Unidade de Saúde Familiar Campus Vilar.
Setúbal vai reabilitar edifícios históricos para dar casas temporárias
A Câmara Municipal de Setúbal vai avançar com a reabilitação de edifícios no centro histórico da cidade, com o objetivo de alojar temporariamente vítimas de violência doméstica e pessoas em situação de sem-abrigo. Já tem duas empreitadas consignadas que, juntas, representam um investimento de cerca de 5 milhões de euros.
Rendas das casas de luxo em Lisboa subiram 10,5% em 2024
Os valores das rendas dos imóveis residenciais de luxo continuam a subir em todo o mundo, não sendo Lisboa uma exceção: em 2024, as rendas pedidas pelos senhorios aos inquilinos nos novos contratos de arrendamento aceleraram 10,5% na capital portuguesa, um crescimento, no entanto, inferior ao verificado no ano anterior (30%). Em causa estão dados que constam no estudo “Prime Residential World Cities index”, da Savills.
Para poder comentar deves entrar na tua conta