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As taxas de juros implícitas no crédito à habitação voltaram a subir em julho. O valor médio fixou-se nos 1,038%, acima da taxa de 1,032% registada no mês anterior. Os juros não estavam tão altos desde novembro de 2016, segundo os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Relativamente à prestação vencida da totalidade dos empréstimos, a média foi de 242 euros, mais um euro do que em junho. “Deste valor, 45 euros (19%) correspondem a pagamento de juros e 197 euros (81%) a capital amortizado”, refere a nota do INE.

Em julho, o capital médio em dívida para a totalidade dos contratos de crédito à habitação aumentou 108 euros face ao mês anterior, para 52.016 euros. Nos contratos mais recentes, o montante médio do capital em dívida aumentou 897 euros, para 97.758 euros.

A subida dos juros verificou-se também nos novos créditos. Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro aumentou 4,4 pontos base em julho, fixando-se em 1,471%. Em junho, o valor situava-se nos 1,427%. Ainda assim, os juros dos novos contratos continuam abaixo dos valores do ano passado – em julho de 2017 a média registada foi de 1,681%.

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