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Pagar a casa ao banco nunca foi tão barato: é o maior corte na prestação desde 2016
mohamed Hassan/Pixabay

As famílias portuguesas que pediram dinheiro emprestado ao banco para comprar casa e têm contratos indexados a taxas de juro variáveis continuam a beneficiar de um balão de oxigénio chamado  "Euribor negativas”. Ou seja, têm visto a prestação da casa baixar praticamente mês após mês. No caso dos contratos revistos em outubro, a mensalidade vai voltar a descer, independentemente do indexante: Euribor a 3, 6 ou 12 meses. Os cortes vão variar entre 1,29% e 2,5%, o maior dos últimos três anos.

Os contratos de crédito à habitação indexados à Euribor a 3 meses, a mais curta, terão o corte mais baixo: será de 1,29% face à revisão de julho. É, no entanto, a maior redução desde abril de 2016.

Segundo as contas do ECO, tratando-se de um financiamento de 100.000 euros a 30 anos e com um spread de 1%, a prestação baixa 3,95 euros em outubro, para 302,8 euros.

No caso dos créditos indexados à Euribor a 6 meses – a mais usada em Portugal –, a redução será de 2,35%, a maior também desde abril de 2016. Significa isto que perante o mesmo exemplo dado em cima a mensalidade a pagar ao banco em outubro desce 7,32 euros, para 303,86 euros.

Já as famílias com um empréstimo associado à Euribor a 12 meses beneficiarão do maior corte de prestação desde a revisão de outubro de 2016: 2,5%. Assumindo o mesmo cenário, a prestação baixa 7,76 euros, para 306,31 euros. 

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