Evolução reflete “aumento das amortizações antecipadas e o abrandamento na procura”, diz Banco de Portugal (BdP).
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crédito habitação
Foto de Yan Krukau no Pexels

Os empréstimos habitação voltaram a desacelerar em julho, com o respetivo ‘stock’ a somar 99.300 milhões de euros, recuando 0,1% face ao mesmo mês de 2022. Trata-se da primeira quebra homóloga desde outubro de 2018, segundo dados divulgados esta segunda-feira, 28 de agosto de 2023, pelo Banco de Portugal (BdP).

"Desde outubro de 2018 que não se observava uma taxa de variação anual negativa para o crédito habitação”, sendo que “esta evolução reflete o aumento das amortizações antecipadas e o abrandamento na procura de crédito habitação”, justifica o supervisor.

Feitas as contas, no final de julho de 2023, o montante total de empréstimos para habitação era de 99.300 milhões de euros, menos 100 milhões de euros do que em junho.

Face ao aperto da política monetária do Banco Central Europeu (BCE), e perante os sucessivos aumentos das taxas de juro, numa tentativa de controlar a inflação, muitas famílias veem os seus orçamentos estrangulados. E há quem esteja, por isso, a optar por utilizar as poupanças para amortizar no empréstimo da casa e quem, pelo contrário, continue a adiar o sonho de ser proprietário.

empréstimos habitação
Banco de Portugal

Quanto aos empréstimos ao consumo, atingiram 20.900 milhões de euros no final de julho, o mesmo montante de junho, tendo registado um crescimento de 4,0% em relação a julho de 2022 (3,8% em junho).

No que se refere ao ‘stock’ de depósitos de particulares nos bancos residentes, aumentaram em julho pelo segundo mês consecutivo, totalizando 176.200 milhões de euros, mais 1.300 milhões do que em junho.

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