Taxa implícita no empréstimo da casa caiu para 3,385% em julho e a prestação média mantem-se estável, em 394 euros, revela o INE.
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A taxa de juro implícita no crédito habitação em Portugal caiu para 3,385% em julho, confirmando a tendência de descida que se verifica desde o início do ano. Nos novos contratos de empréstimos para a compra de casa celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro desceu de 2,951% em junho para 2,897% em julho, oferecendo condições mais favoráveis para quem procura financiamento habitacional.

Segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), revelados esta terça-feira (dia 20 de agosto), a redução representa uma descida de 9,4 pontos base (p.b.) face a junho, enquanto a diminuição acumulada desde o máximo de janeiro de 2024 (4,657%) já ultrapassa os 127 pontos base. Nos contratos mais recentes, a descida é de 5,4 p.b. ao mês anterior, acumulando uma queda de 148,3 pontos base desde outubro de 2023.

Taxa de juro total volta a descer em julho

Para o destino de financiamento “Aquisição de Habitação”, o mais significativo no crédito habitação, a taxa de juro implícita total desceu para 3,377% (-8,9 p.b. face a junho), enquanto nos contratos dos últimos três meses atingiu 2,895%. Estes números refletem um cenário de juros mais baixos, que tem vindo a estimular a procura por habitação.

Relativamente à prestação mensal média, o INE indica que se manteve estável em 394 euros, idêntica ao mês anterior e 11 euros inferior face a julho de 2024. "Do valor da prestação, 202 euros (51%) correspondem a pagamento de juros e 192 euros (49%) a capital amortizado. Nos contratos celebrados nos últimos 3 meses, o valor médio da prestação subiu 5 euros, fixando-se em 636 euros (subida de 3,9% face ao mesmo mês do ano anterior)", lê-se no boletim.

Quanto ao capital médio em dívida, em julho subiu 593 euros face a junho, fixando-se nos 72.270 euros. Nos contratos celebrados nos últimos três meses, o valor médio da dívida de quem pediu um empréstimo para comprar casa situou-se em 159.553 euros, mais 2.203 euros do que em junho.

A descida das taxas de juro implícitas continua a refletir a redução da Euribor e a crescente preferência por taxas mistas, tornando o crédito habitação mais acessível e previsível para os consumidores portugueses.

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