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Os portugueses estão a poupar mais. Mas, com as taxas de juro negativas a penalizar os depósitos a prazo, dando-lhes uma rentabilidade praticamente nula, há quem prefira meter as poupanças "debaixo do colchão" em vez de no banco Em concreto, um em cada dez portugueses que poupam guarda o dinheiro em casa, segundo o Banco de Portugal. 

O Inquérito à Literacia Financeira da população portuguesa, realizado pela Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões, o Banco de Portugal e a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) destaca a "pouca pró-atividade na aplicação da poupança, uma vez que 60,8% dos que poupam afirmam deixar o dinheiro na conta de depósito à ordem e 14,5% referem guardar o dinheiro em casa".  

Portugueses poupam mais para imprevistos

Mas, segundo o documento divulgado na sexta-feira e citado pelo Jornal de Negócios, os consumidores portugueses estão a poupar mais do que em 2010. Perto de 60%% tem comportamentos de poupança. Uma percentagem que supera os 52% registados no inquérito anterior. Mas apenas 30,3% diz poupar com regularidade. Entre aqueles que não poupam, 87,8% referem que o rendimento não o permite, enquanto 9,1% afirmam não ser prioritário. 

Quase 45% dos inquiridos que poupam, dizem ter como principal objetivo fazer face a despesas imprevistas, enquanto 23,9% procuram cobrir despesas futuras não regulares e 20,8% poupam para a aquisição ou substituição de bens duradouros.

 

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