A volatilidade não passou ao lado das maiores fortunas do mundo, com os dados desapontantes do crescimento na China, o Brexit e a vitória de Donald Trump a levar a ganhos e a perdas durante o ano. Certo é que as personalidades mais ricas do mundo chegaram ao final de 2016 com mais 237 mil milhões de dólares na conta.
Este foi, no entanto, um percurso com altos e baixos. Segundo o Dinheiro Vivo, que se apoia em dados da Bloomberg, a 11 de fevereiro verificou-se o pico mais baixo deste ano, com as principais fortunas a perder 382 mil milhões de dólares, fruto dos receios globais com a China.
Em junho, com o Brexit, as fortunas voltaram a perder valor, sendo que a 6 de setembro o valor global das maiores fortunas era de 4,5 biliões de dólares. Com a eleição de Donald Trump para presidente dos EUA, a 8 de novembro, houve um ligeiro soluço, mas a verdade é que a 27 de dezembro estas fortunas tinham valorizado 5,7%, para 4,4 biliões de dólares.
O milionário Warren Buffett foi quem viu a conta bancária mais subir: acrescentou 11,8 mil milhões durante o ano com as boas apostas da empresa de investimento em companhias aéreas e bancárias depois da vitória de Trump, que fez disparar a cotação de ações em vários setores. Buffett continua a ter a segunda maior fortuna do mundo e a euforia bolsista pós-Trump fez a sua fortuna aumentar 19%, para 74,1 mil milhões de dólares, escreve a publicação.
No que diz respeito a ganhos individuais, estes foram liderados pelos norte-americanos, que têm quatro dos cinco maiores aumentos do Index da Bloomberg, incluindo Bill Gates, cofundador da Microsoft, que continua a ser a pessoa mais rica do mundo, com 91,5 mil milhões de dólares de fortuna.
De referir que o francês Bernard Arnault, dono da LVMH, fabricante da Louis Vuitton, foi o único não americano a entrar no top cinco de maiores ganhos nas fortunas, amealhando mais 7,1 mil milhões e elevando a sua fortuna para 38,9 mil milhões de dólares.
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