Portugal é um dos destinos preferidos dos milionários para comprarem casas de luxo. Falamos, regra geral, de imóveis de design com piscina e vistas desafogadas, entre outros pormenores, que custam mais que os valores praticados em média no mercado.
Segundo o Jornal Económico, que cita o The New York Times, os milionários consideram que o imobiliário de luxo é um investimento seguro, mais que qualquer outro. “Além de preços mais realistas e o fascínio de um investimento estável para enfrentar a volatilidade do mercado de ações, os compradores ricos também estão a investir na compra de casas ecológicas, eficientes e inteligentes com a mais recente tecnologia instalada para torná-la perfeita em qualquer local”, conclui um relatório de 2015 da Wealth-X e Sotheby’s International Realty.
De acordo com a publicação, ser proprietário de imóveis residenciais faz parte normalmente de uma carteira de investimento diversificada, o que difere em relação aos últimos dois anos. Por outro lado, os milionário parecem agora não estar apenas interessados nos mercados tradicionais, como Nova Iorque ou Miami. “Acredito que o interesse dos compradores de propriedade de luxo em mercados fora da América é agora maior que nunca”, referiu Kathleen Peddicord, fundadora do Grupo editorial Live e Invest Overseas.
E Portugal é um dos países europeus mais procurados por estes milionários, a par de França e Espanha. Também o Panamá integra esta lista, segundo a publicação.
As minicasas de luxo também existem: 18,5 m2 por 140.000 euros
Quem disse que uma minicasa não pode ser uma mansão? E que uma casa pequena deve ser barata? A verdade é que a maioria dos imóveis de tamanho reduzido costumam ter um preço de acordo com a sua dimensão. Este não é o caso da casa “The Vintage Glam”. Trata-se de um lar móvel com 18,5 m2 que custa 7.567 euros por m2, ou seja, mais ou menos o mesmo que o valor pago nas ruas residenciais mais caras de vários países.
Casas únicas à venda em Portugal
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Preço das casas de luxo está a subir menos em Lisboa - e onde os ricos compram agora
O preço das casas de luxo em Lisboa subiu 11% nos últimos 12 meses (entre o início do terceiro trimestre de 2015 e o final do segundo trimestre de 2016), bem menos que no mesmo segmento no período acumulado entre 2013 e meados de 2015, quando os preços aumentaram 46%. Os locais que atraem mais compradores em Portugal são, além de Lisboa, Cascais, Estoril, Sintra e Algarve.
Casas de luxo na antiga sede da Federação de Futebol em plena Praça da Alegria
Durante 36 anos, entre 1968 e 2004, a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) esteve sediada na Praça da Alegria nº 25, Lisboa. Um edifício de “grande simbologia para a instituição”, como se lê no site da FPF, que foi vendido no final do ano passado por 4,2 milhões de euros. O idealista/news sabe que o novo proprietário do imóvel é um promotor holandês e que vai nascer no local um projeto residencial.
OE2026: as novidades para a habitação e imobiliário
A existência de uma “grave crise habitacional” é assumida na proposta de Orçamento do Estado para 2026 (OE2026), com o Governo a apontar como solução a existência de um travão na “escalada de preços, que passa sobretudo por um aumento decisivo da oferta habitacional”. São várias as medidas relacionadas com o setor imobiliário e com o segmento residencial que constam no documento, apresentado esta quinta-feira (9 de outubro de 2025) pelo ministro de Estado e das Finanças, Joaq
Em que países da Europa se paga mais impostos para comprar casa?
Comprar uma casa na Europa obriga os compradores a enfrentar não só os elevados preços do mercado imobiliário, mas também uma grande variedade de impostos que tornam a operação ainda mais cara. Entre os países europeus analisados, Portugal tem a sétima taxa média de impostos de transação de habitação mais elevada (4%), numa lista em que Espanha ocupa o primeiro lugar (8,5%). No nosso país, os impostos a pagar na compra de casa podem variar entre zero e 8%. Isto porque, recorde-se,
OE2026: Promotores imobiliários pedem recuo do IMT e leis mais estáveis
Os promotores imobiliários portugueses apelam ao Governo para que o Orçamento do Estado de 2026 garanta estabilidade legislativa e não complique a execução das medidas destinadas ao setor da habitação. Manuel Maria Gonçalves, novo CEO da Associação Portuguesa de Promotores e Investidores Imobiliários (APPII), defende que “só isso já seria útil” e espera que os restantes partidos sigam o mesmo caminho para transformar o mercado imobiliário em Portugal.
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