Fernando Ulrich vai esta semana deixar de ser o CEO do BPI, sendo substituído pelo espanhol Pablo Florero, que chega em representação do novo acionista maioritário, o CaixaBank. Pelo desempenho do cargo de presidente executivo em 2016, Ulrich vai receber um prémio de 465,5 mil euros. Mas não é o único com direito a receber uma prestação extraordiária. Todos os trabalhadores recebem uma remuneração variável, com um valor mínimo superior a 300 euros.
A decisão de pagar esta prestação extraordinária, tal como conta a Lusa, foi tomada pela comissão executiva do banco, ainda liderada por Fernando Ulrich. A proposta feita pela comissão de remunerações e disponível na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, será agora sujeita à aprovação dos acionistas do BPI.
Esta quarta-feira decorre a assembleia-geral, que servirá para aprovar as contas de 2016 (ano em que teve lucros de 313,2 milhões de euros, mais 32,5% do que em 2015) e a aplicação de resultados, uma reunião que tem ainda um ponto respeitante à remuneração variável a ser paga à comissão executiva que termina mandato.
Já António Domingues, que foi vice-presidente do BPI durante parte do ano de 2016, antes de assumir funções como presidente da Caixa Geral de Depósitos (num curto e polémico mandato de quatro meses), receberá 106,7 mil euros.
Aos restantes vogais da comissão executiva, José Pena do Amaral, Maria Celeste Hagatong, Manuel Ferreira da Silva, Pedro Barreto e João Pedro Oliveira e Costa, de acordo com a referida proposta, deverão ser pagos 328,6 mil euros a cada um.
O valor da remuneração variável será pago 50% em dinheiro, de imediato, e os restantes 50% de forma diferida no tempo.
BPI fecha hoje mais 25 agências em todo o país
O BPI continua o processo de emagrecimento da estrutura, estando em vias de reduzir a sua rede para um total de 533 unidades de contacto com os clientes, entre balcões, centros de investimento e centros de empresa. Esta sexta-feira, o banco fecha mais 25 agências, que somam às 27 encerradas no primeiro semestre em Portugal.
Incêndios: Governo amplia prazo de pagamento do IMI nas zonas afetadas
O Governo da AD anunciou que irá alargar o prazo para o pagamento do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) nas zonas afetadas pelos incêndios florestais ocorridos a partir de 26 de julho de 2025. A nova data será definida pelo Ministério das Finanças, tendo em conta a situação específica de cada município afetado. Esta medida visa aliviar as dificuldades financeiras das famílias e empresas que sofreram danos significativos devido aos incêndios.
Endividamento das famílias portuguesas cresce a um ritmo acelerado
O endividamento das famílias portuguesas atingiu novos máximos históricos em maio, ultrapassando os 164 mil milhões de euros, impulsionado por um crescimento homólogo recorde de 6,1%. Este valor marca a taxa mais elevada desde que o Banco de Portugal iniciou a série estatística em dezembro de 2008 e aproxima-se dos níveis de dezembro de 2011.
Incêndios em Portugal: apoios para famílias, empresas e agricultores
O Sistema Europeu de Informação sobre Incêndios Florestais (EFFIS) estima que, só este ano, já tenham ardido em Portugal cerca de 274 mil hectares. Desde julho, várias regiões do país, sobretudo no Norte e no Centro, têm enfrentado incêndios rurais de grande dimensão.
Bilionários no mundo: riqueza na Europa continua ligada à herança
A Alemanha lidera com 75% de fortunas herdadas, seguida por Espanha (74%) e México (73%). Em contraste, na China e Rússia, 97% dos bilionários são self-made. Este padrão revela menor mobilidade social no topo da economia italiana, onde, ao contrário de países emergentes, o acesso à riqueza continua fortemente ligado à herança e à tradição familiar.
Lagarde alerta para incertezas nas tarifas e abrandamento na zona euro
A presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, alertou, durante a sua intervenção no Conselho Empresarial Internacional do Fórum Económico Mundial em Genebra, que a atividade económica da zona euro deverá abrandar no terceiro trimestre devido à implementação das tarifas acordadas e à normalização dos fluxos comerciais após as medidas tomadas em antecipação às tarifas aplicadas nos primeiros meses do ano. Além disso, afirmou que ainda persiste alguma incerteza qu
Incêndios: Portugal tem maior percentagem de território ardido na UE
Portugal é o país da União Europeia onde arde maior percentagem do território, uma realidade que se repete ano após ano e que este verão atinge números alarmantes, com mais de 2% do território já destruído pelas chamas. Segundo os dados do Sistema Europeu de Informação de Fogos Florestais, citados pelo Público, nos últimos 18 anos (2006-2024) arderam em média 1,05% dos cerca de 92 mil quilómetros quadrados em Portugal.
Para poder comentar deves entrar na tua conta