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Os resultados orçamentais dos primeiros oito meses deste ano foram muito melhores do que os do período homólogo. O défice das Administrações Públicas baixou para 2.034 milhões de euros entre janeiro e agosto, o que representa uma melhoria de 1.901 milhões face ao mesmo período do ano passado. Ou seja, um corte de 48% em termos homólogos.

Segundo o Jornal de Negócios, que se apoia em dados do Ministério das Finanças, para a evolução do défice contribuíram o aumento da receita de 4,3% e um crescimento da despesa de 0,4%, sendo que no mesmo período o excedente primário – exclui os custos com o pagamento de juros da dívida – aumentou 2.087 milhões de euros para 3.734 milhões de euros.

“A continuação desta tendência de melhoria dá confiança no alcance dos objetivos orçamentais definidos para 2017 e permitirá acomodar o impacto de fatores que se traduzirão num abrandamento do ritmo de redução do défice no quarto trimestre”, lê-se na nota do Ministério das Finanças.

Segundo o documento, será necessário recorrer à margem que se está a ganhar para fazer face a um perfil de execução orçamental que poderá ser mais exigente no segundo semestre deste ano face ao mesmo período do ano passado.

Isto porque as Finanças terão de pagar 50% do subsídio de Natal em novembro (o ano passado foi pago em duodécimos) e porque, do lado da receita, não contarão com a parte temporária do PERES e com o acerto de margens com a União Europeia. “No total, estes fatores representarão cerca de 1.500 milhões de euros”, lê-se no comunicado.

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