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A companhia aérea irlandesa de baixo custo Ryanair registou perdas de 20 milhões de euros no terceiro trimestre do ano fiscal 2018-2019, terminado a 31 de dezembro de 2018. Um valor que compara com lucros de 106 milhões um ano antes. Vai haver uma reorganização na empresa. 

Segundo a Lusa, a Ryanair registou um prejuízo líquido de 20 milhões de euros no período de outubro a dezembro, comparado com o lucro líquido de 106 milhões de euros conseguido no mesmo período do ano anterior. A empresa ressentiu-se da concorrência, o que a levou a reduzir drasticamente os preços, diminuindo também as margens de lucro.

Segundo Michael O'Leary, diretor geral da empresa, trata-se de uma perda “dececionante” que se deve “inteiramente às tarifas aéreas mais baixas que o esperado, para que” os clientes da companhia “desfrutem de preços que nunca foram tão baixos”.

O preço médio de um voo diminuiu 6% para menos de 30 euros. O número de passageiros transportados aumentou 8% para 33 milhões no trimestre, com um volume de negócios a crescer 9% para 1,53 mil milhões de euros.

A transportadora aérea também anunciou uma vasta reorganização, com a criação de quatro companhias aéreas. O grupo será composto, no prazo de 12 meses, por quatro empresas: Ryanair DAC, na Irlanda, Ryanair UK, no Reino Unido, Laudamotion, na Áustria, e Ryanair Sun, na Polónia.

De referir que Michael O'Leary permanecerá na liderança do grupo Ryanair, como diretor geral, tendo o seu mandato sido estendido até 2024.

A Ryanair adianta que quer mudar para uma estrutura semelhante à do grupo de companhias aéreas IAG, que tem várias grandes empresas como a British Airways e a Iberia.

O objetivo é ter uma operação mais eficiente, conseguir economizar custos e poder considerar a possibilidade de pequenas aquisições, como a da Laudamotion, da qual a Ryanair assumiu o controlo em 2018.

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