
Fazer compras em 2020, ano marcado pelo aparecimento da pandemia da Covid-19, saiu caro aos portugueses, já que foram muitos os produtos e serviços que encareceram, como por exemplo a fruta, que aumentou 12%. Outros houve que baixaram de preço, como é o caso do valor cobrado pela estadia num hotel ou numa unidade de Alojamento Local (AL).
Segundo o Dinheiro Vivo, que se apoia em dados do Índice de Preços no Consumidor, divulgado esta quarta-feira (13 de janeiro de 2021) pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), fruta, bens e serviços relacionados com a área da saúde, oficinas, obras em casa, restaurantes, cabeleireiros e rendas de casa foram alguns dos itens do cabaz de consumo dos portugueses que ficaram mais caros em 2020.
Além da fruta, que conforme referido ficou 12% mais cara em termos homólogos – em dezembro de 2021 face ao mesmo mês de 2019 –, os preços médios dos seguros de saúde e dos medicamentos aumentaram cerca de 5% e os dentistas ficaram 4% mais caros, bem como como os jornais e revistas. Já os serviços prestados a doentes não hospitalizados encareceram mais de 2%.
Também os serviços financeiros, que são dominados pelos bancos, passaram a custar mais 3%. Os cabeleireiros, que foram obrigados a encerrar no primeiro confinamento e terão de voltar a fechar portas agora no segundo confinamento, praticaram preços mais altos, tendo-se verificado uma subida homóloga de 2,6%. No ranking dos mais caros encontram-se ainda as oficinas (aumentos homólogos de 2,5%).
Em sentido inverso encontram-se as áreas diretamenta relacionadas com o turismo, um dos setores que mais sofreu com a crise pandémica. Foi natural, por isso, que os preços cobrados pelas estadias em hotéis ou em unidades de AL tivessem caído a pique.
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