Projeto conjunto promete ser um polo de informação e divulgação dos cuidados a ter para uma utilização segura da internet.
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As 7 regras para evitar as burlas na Internet, segundo a Deco e a Google
Photo by Eddy Billard on Unsplash

As burlas na Internet têm vindo a disparar. Para ajudar a combater este fenómeno, a Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor (Deco) e a Google decidiram unir esforços e lançar um site com vídeos, dicas e informações úteis sobre os cuidados que os consumidores devem ter quando fazem compras na internet, usam as redes sociais, o homebanking ou os serviços do Estado, para evitar a fraude online. A plataforma, lançada em plena pandemia, chama-se Net&Siga, e pretende reformar a literacia digital junto dos portugueses. Mas afinal, a que é preciso estar atento para evitar burlas? Os especialistas recomendam 7 regras essenciais.

A Deco relembra que, no primeiro confinamento, em março de 2020, aumentaram as mensagens com esquemas fraudulentos, muitas delas relacionadas com promessas de cura do novo coronavírus. E que é possível que, durante o confinamento, voltem a surgir esquemas a promover campanhas de angariação de fundos para combate à doença, testes de despiste da Covid-19, plataformas de informação sobre evolução da pandemia, campanhas de vacinação comparticipadas pelo SNS ou redução no preço da água, gás e luz, remetendo para um documento no portal das Finanças. É por isso fundamental estar atento e não cair nestas “armadilhas, alertam a Deco e a Google, em comunicado. 

7 regras para evitar burlas na internet

  1. Seja por e-mail, WhatsApp ou sms, apagar sempre mensagens escritas com erros ortográficos ou gramaticais.
  2. Desconfiar de mensagens escritas noutros idiomas, sobretudo vindas de organismos oficiais. Estes comunicam sempre em português de Portugal.
  3. Nunca clicar no link enviado. É preferível copiá-lo e colá-lo na caixa de pesquisas do Google para encontrar informação sobre o eventual esquema.
  4. Desconfiar sempre de curas ou soluções milagrosas. Provavelmente é fraude.
  5. Confiar apenas em comunicações de organismos oficiais, como a Direção-Geral da Saúde e o Ministério da Saúde.
  6. A oferta de bens de primeira necessidade, como máscaras, gel desinfetante ou até papel higiénico, costuma ser esquema fraudulento.
  7. Os endereços que remetem para formulários de levantamento de dados pessoais também são de suspeitar. Pode ser um esquema para recolher dados que permitirão aceder às credenciais de acesso ao e-mail ou ao homebanking.

O site Net&Siga disponibiliza ainda informação sobre os vários passos a seguir para a proteção dos diferentes equipamentos, nomeadamente de acesso à internet, seja o smartphone, o computador ou o router, já que a segurança online começa desde logo por aí.

Tito Rodrigues, responsável pelas Relações Públicas e pelas Relações com os Meios de Comunicação Social da Deco Proteste, recorda que o lançamento do Net&Siga foi desenhado tendo em conta o crescendo do comércio eletrónico durante a pandemia e com o objetivo de “reforçar a literacia digital junto dos portugueses com mais de 50 anos, que, no meio desta corrente pandémica, se viram forçados a uma acelerada conversão ao digital”.

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