
Em 2020, ano marcado pelo súbito aparecimento da pandemia da Covid-19, os portugueses reforçaram o seu património líquido. Entre ativos financeiros (como depósitos bancários ou ações) e imobiliário (casa própria), os portugueses tinham ao todo 708,1 mil milhões de euros no final do ano, mais 5,7% (38,1 mil milhões de euros) que em 2019.
Segundo o ECO, que se apoia em dados do Banco de Portugal (BdP), o património líquido corresponde aos ativos (como os depósitos bancários, ações ou casa própria) subtraídos dos passivos (dívidas como o crédito à habitação). Recentemente o banco central atualizou esta série estatística que começa em 1997 com dados para 2020, mas é de assinalar que não é descontado o efeito da inflação ao longo dos anos, escreve a publicação.
A justificar esta evolução num ano de crise pandémica está, de acordo com o BPI – no “Pulso Económico” divulgado esta segunda-feira (10 de maio de 2021) –, “a valorização do mercado imobiliário e de ativos de rendimento variável, o suporte dado às famílias em ano de pandemia e o aumento da poupança”.
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