
Calor também é sinónimo, infelizmente, de incêndios florestais. E Portugal tende a estar na liderança deste ranking a nível europeu. Este ano, ao contrário do que aconteceu na média dos últimos anos – entre 2008 e 2020 –, a área ardida no país é inferior à registada em países como Turquia, Grécia, Itália e Espanha, que também costumam ser assolados por incêndios florestais. Um problema que não passa ao lado do Governo, com o primeiro-ministro António Costa a pedir “cuidados acrescidos” para os próximos tempos.
Como se pode ver na imagem do Statista, baseada em dados do Sistema Europeu de Informação sobre Incêndios Florestais, até dia 9 de agosto, a área queimada por incêndios florestais na Turquia, Grécia e Itália já supera a média anual dos últimos 13 anos nos respetivos países.
Em Espanha e Portugal, por seu turno, foram consumidos pelas chamas, entre 2008 e 2020, menos hectares que em todo o ano de 2021. No entanto, no referido período de 13 anos, Portugal foi o país mais afetado pelas chamas, tendo ardido mais de 115 mil hectares no país.
António Costa fala em "cuidados acrescidos"
Sobre este tema, o primeiro-ministro António Costa apelou recentemente, numa curta declaração em vídeo, a que os portugueses tenham “cuidados acrescidos” na prevenção de incêndios, numa altura em que a meteorologia prevê altas temperaturas.
“A meteorologia indica-nos que os próximos dias serão dias de riscos acrescidos e, por isso, temos de ter cuidados acrescidos”, afirmou, lembrando que as “televisões têm mostrado imagens terríveis do que tem acontecido em outros países nas últimas semanas devido a temperaturas muito elevadas”. E ninguém quer ver esse cenário “outra vez” em Portugal, acrescentou.
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