Inflação em máximos de 25 anos

Portugal encontra-se no grupo de países com a inflação mais baixa, 2,6%, abaixo da zona euro (4,9%) e da média da OCDE (5,8%).

OCDE

Redação

12 Janeiro 2022, 8:31

A inflação na OCDE acelerou em novembro do ano passado, e novamente por causa da energia, para 5,8%, mais seis décimas do que em outubro, atingindo a taxa mais elevada desde maio de 1996.

A inflação acelerou em todos os principais países membros, com a exceção do Canadá, onde se manteve estável em 4,7%. Os Estados Unidos (6,8%, contra 6,2% em outubro), Espanha (5,5%), México (7,4%) e Turquia (21,3%), o mais alto de todos, destacaram-se pelas taxas particularmente elevadas. Em contraste, a França conseguiu manter a inflação contida em 2,8% e o Japão em 0,6%.

Já Portugal, encontra-se no grupo de países com a inflação mais baixa, 2,6%, abaixo da zona euro (4,9%) e da média da OCDE (5,8%).

Os preços da energia nos países desenvolvidos aumentaram 27,7% entre novembro de 2020 e o mesmo mês em 2021, mais três pontos do que em outubro e o nível mais alto desde junho de 1980, revelou a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) num comunicado divulgado esta terça-feira, dia 11 de janeiro de 2022.

Também contribuíram para a aceleração da inflação em novembro os alimentos, que aumentaram 4,9% num ano, mais oito décimas de ponto percentual do que em outubro, refere a OCDE, avisando que "deve ter-se em conta que um ano antes os preços dos alimentos tinham caído 0,3% ao longo de doze meses".

*Com Lusa

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Inflação na OCDE bate recordes, mas Portugal tem das taxas mais baixas