
A taxa de inflação homóloga ultrapassou, em fevereiro, mais uma barreira ao atingir na União Europeia (UE) os 6,2% e foi revista em alta para os 5,9% na Zona Euro, de acordo com o Eurostat. Portugal registou a segunda menor taxa de inflação homóloga (4,4%), depois de Malta e França (4,2%) e a par da Finlândia e da Suécia.
A taxa de inflação atingiu, em fevereiro, novos máximos desde o início da série, em 1997, tanto na Zona Euro – tendo sido revista em alta para os 5,9% face à primeira estimativa do serviço estatístico europeu (5,8%) – quanto na UE, onde ultrapassou a barreira dos 6% ao fixar-se em 6,2%.
Na Zona Euro, os 5,9% de inflação anual de fevereiro comparam-se com os 5,1% de janeiro e os 0,9% do mês homólogo.
Na UE, a inflação de 6,2% compara-se com a de 5,6% de janeiro último e os 1,3% de fevereiro de 2021.
O setor da energia é o que apresenta uma maior taxa de inflação homóloga (32% face aos 28,8% de janeiro), seguido de longe pelo dos alimentos não transformados (6,1%).
Portugal registou a segunda menor taxa de inflação homóloga (4,4%), depois de Malta e França (4,2%) e a par da Finlândia e da Suécia.
As taxas de inflação homóloga mais elevadas observaram-se, por seu lado, na Lituânia (14%), Estónia (11,6%) e República Checa (10%).
Na comparação com janeiro, a inflação homóloga recuou em dois Estados-membros – Países Baixos (de 7,6% para 7,3%) e Polónia (de 8,7% para 8,1%) – e aumentou nos outros 25.
A taxa de inflação tem vindo a acelerar desde junho de 2021, puxada pela subida dos preços dos combustíveis, e a atingir valores recorde desde novembro.
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