Casados e unidos de facto podem optar por entregar a declaração conjunta. Mas terão um maior reembolso do imposto? Respondemos.
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Entrega do IRS 2022
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Está em curso a entrega da declaração de IRS 2022: a campanha arrancou no passado dia 1 de abril e prolonga-se até ao último dia de junho. Há mais de 1,8 milhões de contribuintes abrangidos pelo IRS automático este ano. Mas pode acontecer um dos cônjuges estar abrangido por esta modalidade e o outro não. Neste caso, qual será a opção que trará o maior reembolso do IRS? Explicamos.

Em 2022, o IRS automático vai estar disponível para mais de 1,8 milhões de contribuintes, isto porque além dos trabalhadores dependentes e dos pensionistas, esta modalidade passou a abranger também cerca de 250 mil trabalhadores independentes (embora não abranja todo o universo).

E há várias vantagens em optar pelo IRS automático. É uma opção simples e rápida, já que a declaração vem preenchida com o acerto de contas do Fisco. Ao contribuinte cabe apenas confirmar se os rendimentos e despesas apresentados batem certo com a realidade. E há ainda outro ponto positivo: se a declaração de IRS não for enviada até à data-limite (30 de junho) pelo contribuinte, esta será validada e entregue de forma automática pelo Fisco, evitando assim o pagamento de coimas, tal como explicamos neste artigo.

Mas e se, num casal, um dos membros estiver abrangido pelo IRS automático e o outro não? Será melhor enviar o IRS em deparado ou em conjunto? Se estiverem casados ou unidos de facto, os contribuintes podem optar por entregar a declaração conjunta. Portanto, o melhor mesmo será simular as duas opções e ver em qual o reembolso é maior. Se chegarem à conclusão de que a opção mais vantajosa será entregar a declaração conjunta, deverão ignorar o IRS automático e preencher uma única declaração até 30 de junho.  

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