Nova SBE, Católica, Porto Business School, ISEG e Iscte Business School integram o ranking de 2022 do Financial Times.
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Escolas de gestão portuguesas entre as melhores da Europa
Foto de Andrea Piacquadio on Pexels

Portugal tem pela primeira vez cinco escolas no top 95 das melhores escolas de gestão da Europa, um ranking realizado todos os anos pelo Financial Times (FT) e que foi divulgado esta segunda-feira (5 de dezembro de 2022). Em causa estão a Nova SBE, a Católica Lisbon School of Business and Economics, a Porto Business School, o ISEG e o Iscte Business School. Destaque ainda para o facto de Portugal ser, agora, um dos países mais bem representados no ranking, sendo apenas ultrapassado por França, Reino Unido e Alemanha. 

Em que posições se encontram as escolas portuguesas?

  • A Nova SBE volta a ser a escola nacional melhor classificada no ranking, ocupando o 24º lugar. Subiu três posições face ao ano passado;
  • A Católica Lisbon School of Business and Economics também melhorou face ao ranking do ano passado, tendo passado do 29º para o 27º lugar;
  • A Porto Business School encontra-se no 59º lugar e também melhorou de posição face a 2021, tendo escalado sete posições;
  • O ISEG, que integra pela primeira vez o ranking, ocupa o 65º lugar, tendo o mérito de ser a melhor classificada entre as que se estreiam na lista;
  • O Iscte Business School é a quinta escola portuguesa melhor classificada, ocupando a 67ª posição. Foi, no entanto, a que mais subiu na tabela, tendo recuperado dez posições face ao ranking do ano passado.

Ranking “demonstra a excelente qualidade do ensino em Portugal”

“Na Nova SBE estamos muito satisfeitos com este resultado que é a consolidação do trabalho que temos vindo a fazer nos rankings. É com grande satisfação que somos já cinco escolas portuguesas a figurar no ranking, o que demonstra a excelente qualidade do ensino em Portugal”, disse Daniel Traça, Dean da Nova SBE, em comunicado. 

Segundo a instituição, os resultados obtidos consolidam o posicionamento internacional da Nova SBE, que se tornou na primeira escola portuguesa no top 15 mundial com os seus dois mestrados nos rankings do Financial Times – mestrado internacional em finanças (11ª posição mundial e 9.ª na Europa) e mestrado internacional em gestão (15ª posição mundial, o que representou uma subida de oito posições). 

Também em comunicado, a Católica Lisbon School of Business and Economics enaltece o facto ter voltado a subir no ranking, lembrando que “foi a primeira Business School em Portugal a integrar esta lista do Financial Times, em 2007, obtendo lugares cimeiros desde 2012”. 

“É motivo de orgulho estarmos a subir de forma consistente no ranking das melhores Business Schools europeias e prestigiarmos Portugal com uma das escolas mais internacionais na Europa. (…) A Católica-Lisbon, que celebra este ano o seu 50º aniversário, é um hub de atração de talento de docentes e alunos de nível mundial, um gerador de conhecimento de ponta em economia e gestão, e uma verdadeira rampa de lançamento para uma carreira de sucesso com verdadeiro impacto na sociedade”, comentou Para Filipe Santos, Diretor da Católica Lisbon School of Business & Economics. 

Escolas de gestão portuguesas brilham na Europa
Foto de Andrea Piacquadio on Pexels

Escola de Altos Estudos Comerciais – HEC de Paris lidera lista

O ranking avalia um total de 95 instituições, sendo que a lista continua a ser liderada pela Escola de Altos Estudos Comerciais – HEC de Paris, em França, tal como aconteceu nos últimos três anos. O segundo lugar do pódio volta a ser ocupado pela London Business School, do Reino Unido, tal como nos três anos anteriores, e a fechar o top 3 está a Escola Superior de Comércio de Paris – ESCP Business School, que no ano passado ocupava a 14ª posição. 

De referir que o ranking baseia-se nas pontuações globais que cada escola obteve para cada classificação nos seguintes rankings do Financial Times: Mestrado em Gestão, Programas de Educação Executiva, MBA e EMBA (MBA Executivo). São avaliados critérios como o vencimento à saída da formação, período de retorno do investimento e percentagem de corpo docente feminino, internacional e com doutoramento.

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