
Há mais mulheres a liderar os vários bancos centrais no mundo, apesar deste ainda ser um “mundo” dominado por homens. Uma contagem recente mostra que são 22 os bancos centrais que são presididos por mulheres – uma delas é Christine Lagarde, líder do Banco Central Europeu (BCE) –, num total de 186. Será preciso mais de uma década para equilibrar “as contas”.
Desde 2014, quando o Official Monetary and Financial institutions Forum (OMFIF) começou a fazer esta análise/cotagem, o número de mulheres aumentou de forma residual, apenas mais uma mulher a liderar um banco central, o que demonstra que ainda há um longo caminho a percorrer.
“No atual ritmo, será preciso mais de um século para haver um número igual de mulheres e homens no comando dos bancos centrais e das principais instituições financeiras”, refere a OMFIF, com sede em Londres.
“Mais de metade das 22 mulheres que dirigem bancos centrais atualmente desenvolveram as respetivas carreiras profissionais nas instituições que dirigem, o que demonstra a importância de criar um amplo grupo de mulheres talentosas que possam ter acesso a cargos de chefia. É dececionante que em 11% dos bancos centrais ainda não haja mulheres em cargos de gestão”, conclui a instituição.
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