
No final de 2022, trabalhavam em ciência e tecnologia na Europa 76 milhões de pessoas, com idades entre 15 e 74 anos. Trata-se de um aumento de 2,5% face ao ano anterior. Neste universo, mais de metade dos profissionais (52%) são mulheres, que trabalham sobretudo nas áreas de serviços. De referir que em Portugal a percentagem de pessoas do sexo feminino no setor é superior à média europeia (53,6%). Um número que é mais alto (cerca de 60%) nos arquipélagos da Madeira e dos Açores. Em causa estão dados divulgados recentemente pelo Eurostat.
A nível europeu, Lituânia, Córsega (França) e Letónia são os locais onde a presença de mulheres em atividades profissionais ligadas à ciência e tecnologia é mais forte, com 64% nos dois primeiros casos e 63% no terceiro. Em sentido inverso encontram-se duas regiões italianas, noroeste (45%) e nordeste (46%), e Malta (46%), conclui o Eurostat.
Importa referir, no entanto, que num dos maiores subgrupos de profissões ligadas à ciência e tecnologia, o dos cientistas e engenheiros, as mulheres continuam com menor representação face aos homens: nestas categorias profissionais, que representam 24% do setor, só 41% são mulheres, tendo a quota aumentado apenas 2 pontos percentuais (p.p.) na última década.
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