Desde a queda da Monarquia, a economia portuguesa atravessou várias recessões, nuns casos de apenas um ano e noutros plurianuais. A crise mais severa em termos anuais foi… a mais recente: a provocada pela pandemia da Covid-19, que levou, em 2020, a uma quebra de 8,4% do Produto Interno Bruto (PIB) em termos reais. Esta é uma das conclusões a retirar do estudo “Crises da Economia Portuguesa: de 1910 a 2021”, realizado pelo Comité de datação dos ciclos económicos portugueses e publicado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos.
Segundo o Expresso, que se apoia no estudo – a investigação foi apresentada por Ricardo Reis, coordenador da equipa, e os economistas envolvidos pretenderam fazer uma cronologia dos “períodos de aperto do cinto” –, a completar o top 3 das recessões mais severas ocorridas em Portugal em termos anuais estão o ano de 1928, com uma queda do PIB real anual de 7,5%, e o ano de 1940 (7,4%).
Portugal registou, no entanto, três grandes recessões plurianuais, em quadros muito distintos e em épocas muito diferentes da economia portuguesa e do enquadramento internacional. As crises em causa ocorreram de 1915 a 1918, em 1935 e 1936 e de 2011 a 2013, durante a “estadia” da Troika, refere a publicação.
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