Perdas do BCE eram de 7,89 mil milhões, mas como havia uma provisão, que foi utilizada, os prejuízos foram de 1,27 mil milhões.
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BCE cai para o prejuízo
Expresso

É caso para dizer que o Banco Central Europeu (BCE) foi às “poupanças” e utilizou o dinheiro que estava a guardar para gastar em qualquer eventualidade. Esta chegou e trata-se das consequências da subida das taxas de juro, já que, como banco central, sofre o efeito contrário ao dos bancos comerciais. Apesar de ter utilizado toda essa provisão, a entidade liderada por Christine Lagarde não evitou os prejuízos, que há superam os mil milhões de euros. Ainda assim, assegura, não está preocupada, estando o foco no combate à inflação.

Segundo o Expresso, que se apoia nas contas apresentadas recentemente pelo BCE, em 2023, o prejuízo foi de 1,27 mil milhões de euros. Esta é, de resto, a primeira vez que a autoridade monetária sediada em Frankfurt (Alemanha) apresenta prejuízos desde 2004.

Entre 2005 e 2007, tal como em 2022, teve lucro zero, sendo que pelo meio teve resultados sólidos, que agora desapareceram. E as perdas deverão continuar nos próximos anos, escreve a publicação. 

Em 2023, as perdas só não tiveram maior expressão porque o BCE utilizou a provisão para riscos financeiros. Gastou-a na totalidade, ou seja, os 6,62 mil milhões de euros que ali se encontravam. Os números são esclarecedores: as perdas operacionais do BCE eram de 7,89 mil milhões de euros, mas como havia essa provisão, ela foi utilizada, o que resultou em prejuízos de 1,27 mil milhões.

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