
Com a inflação a cair e os salários a aumentar, as famílias que vivem em Portugal conseguiram poupar mais dinheiro no início deste ano. E isso refletiu-se numa maior capacidade de financiamento das famílias, revela o Instituto Nacional de Estatística (INE) esta quarta-feira. Os consumidores também estão mais confiantes, registando o nível de confiança mais elevado desde o início de 2022.
“De acordo com as Contas Nacionais Trimestrais por Setor Institucional (CTSI), a capacidade de financiamento das famílias situou-se em 2,2% do PIB no ano acabado no 1º trimestre de 2024, mais 1,0 p.p. [pontos percentuais] que no trimestre anterior, resultante de um aumento de 24,6% da poupança”, começa por explicar o INE no boletim publicado esta quarta-feira, dia 17 de julho, que resume a conjuntura económica do país.
Em destaque está a taxa de poupança das famílias que se situou em 8,0% do rendimento disponível neste período, o que correspondeu a um aumento de 1,4 p.p. relativamente ao resultado do trimestre anterior. Este crescimento da poupança das famílias é explicado pelo aumento de 2,6% do rendimento disponível (1,4% no trimestre anterior) que foi superior ao crescimento de 1,1% do consumo privado.
“O indicador quantitativo de consumo privado acelerou em abril e maio, após ter desacelerado em março”, refere o instituto. E o indicador de confiança dos consumidores também aumento em junho, depois de ter caído em maio, “registando o valor mais elevado desde fevereiro de 2022”, sublinha.
Quanto às operações realizadas na rede multibanco em junho, o montante de levantamentos nacionais apresentou caiu 3,6% face ao período homólogo (variação de -0,7% no mês anterior). As compras efetuadas através de TPA aumentaram 10,3% (12,5% no mês anterior).
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