Aumento de preços é o fator que mais afasta consumidores, seguindo-se motivos relacionados com novas preferências de consumo.
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Tarifas
Jornal de Negócios

Ao contrário dos consumidores norte-americanos, cuja principal resposta a um cenário de guerra comercial alargada será a antecipação de consumos de bens de outros países, na Zona Euro, a reação mais provável será o afastamento dos produtos norte-americanos. No caso concreto de Portugal, a maioria dos consumidores (43,6%) considera que o preço é a principal razão para a substituição dos referidos produtos, seguindo-se depois, com 41,2%, motivos relacionados com novas preferências de consumo. A falta de alternativas e outros motivos não detalhados completam o ranking, com 6,9% e 8,3%, respetivamente. 

Segundo o Jornal de Negócios, que se apoia em dados do Banco Central Europeu (BCE), a mediana das respostas dadas pelos consumidores portugueses em função de diferentes níveis de tarifas sobre bens e serviços dos EUA revela, também, um forte peso do fator preferência, que para o BCE será sinal de propensão para mudanças mais estruturais no consumo. 

Numa escala de 0 a 100, a disponibilidade para substituir produtos norte-americanos entre as famílias portuguesas devido a este motivo vai de 93 a 97, em função dos diferentes níveis de sobretaxas alfandegárias sugeridos no inquérito. Já quando se pesa o fator preço, os valores medianos vão dos 73 a 80, na mesma escala.

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