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Um alto dirigente do Fundo Monetário Internacional (FMI) garantiu que a instituição se sente confortável com um cenário em que Portugal sai do programa de ajustamento com uma linha de crédito cautelar, uma opção que o Governo quis afastar durante muito tempo, mas que tem ganho força nas últimas semanas.

Segundo o Dinheiro Vivo, as vantagens de um cautelar “light” (com condições, mas vigilância menos apertada) foram sublinhadas pelo primeiro-ministro nos encontros com os parceiros sociais, que se realizaram dia 9 de abril. Essa será, refere a publicação, uma das mensagens de apoio do FMI, que fecha esta quinta-feira (dia 17) a sua 11ª avaliação ao programa.

No entender do FMI, que nunca quis abordar o assunto relativo à saída de Portugal do programa de ajustamento – mas agora aproxima-se a data e a decisão será tomada até 17 de maio –, se a saída sem cautelar é uma opçãocredível”, também o pedido de uma linha de crédito é visto com bons olhos, já que daria mais segurança nos 12 meses do pós-Troika.

Para Reza Moghadam, diretor do departamento europeu do FMI, “há boas razões para considerar um arranjo cautelar como rede de segurança”. O responsável adiantou, no entanto, que “se houver acesso a mercado, se houver compromisso em continuar as reformas além destes programas”, a entidade pode “defender como credível não haver um cautelar”.

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