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Passos Coelho admite reduzir a carga fiscal
GTRES

O primeiro-ministro rejeitou a existência de “sinais de rutura” na coligação PSD/CDS e admitiu a possibilidade de uma eventual descida de impostos no próximo ano caso não seja posta em causa a meta do défice. 

“Nem vejo sinais de rutura nem vejo crise nenhuma. Teremos oportunidade agora de discutir em Conselho de Ministros a proposta de lei do Orçamento do Estado (OE) que será submetida ao Parlamento até dia 15 e não deixaremos, nessa discussão, de atender às necessidades que todos sentimos de poder aliviar a carga fiscal sobre os portugueses”, disse Pedro Passos Coelho este domingo, à margem de um almoço com a Associação de Jovens Empresários (ANJE), em São Bento.

Segundo o chefe de Governo, existe em Portugal “uma elevada carga fiscal”, sendo que a mesma pode ser aliviada se houver condições reunidas. “Temos uma elevada carga fiscal e na medida em que tenhamos margem para a poder aliviar não deixaremos de o fazer. Não é pelo facto de termos eleições que, se tivermos margem para o poder fazer, o deixaremos de concretizar”, referiu.

O primeiro-ministro admitiu que a possibilidade de descer o IRS no próximo ano não está excluída, argumentando tratar-se de uma matéria que terá de ser analisada e discutida: “É isso que o Governo fará a seu tempo. O que é importante é ter noção de que, nestes últimos três anos, o Governo não escolheu esta combinação entre redução de despesa e aumento da carga fiscal por gosto especial, mas por necessidade”.

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