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Ricardo Salgado garante que BES não fugiu da troika por medo
GTRES

Ricardo Salgado diz que o BES conseguiu financiar-se nos mercados e que a decisão de não usar dinheiro da troika foi "racional" e não por temer que se desvendasse qualquer "manobra". O BES foi o único grande banco português que não usou a ajuda da troika.

Ricardo Salgado, citado pelo Jornal de Negócios, defendeu hoje na comissão parlamentar de inquérito que evitar o recurso à linha de capitalização da troika, ao contrário dos restantes bancos, por uma "decisão racional" e não por qualquer medo de se descobrir "manobras ou situações questionáveis".

A escolha do BES de não recorreu à troika "não era fruto de uma fuga, de um temor, de um plano secreto". "Era a decisão racional, que se afigurava melhor para a estabilidade, valorização e futuro do BES", disse Ricardo Salgado aos deputados.

O banco conseguia obter capital e crédito  no mercado, junto de investidores, trazendo "mais capital externo para Portugal". "Podia fazê-lo por não tinha exposição à dívida" de países periféricos, como era o caso de Itália e Irlanda, ao contrário dos restantes bancos nacionais, frisou Salgado.

"Estas são as razões da escolha feita, e não por temer que a intervenção [estatal, com dinheiro da troika] viesse desvendar segredos, manobras ou situações questionáveis", disse.

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