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A maior construtora portuguesa Mota-Engil acumula perdas na bolsa de Lisboa, desde o início do ano, que ontem chegaram a atingir os 20%, levando à suspensão dos títulos por parte do regulador CMVM. O presidente da construtora, António Mota, alega que o atual “preço das ações não faz sentido” e lamenta não ter liquidez para comprar todas.

Este desempenho negativo, segundo escreve o Diário Económico, defrauda em absoluto as expetativas do grupo. “Esperávamos era que as ações subissem e não que acontecesse isto. Não consigo perceber”, confessa o presidente da maior construtora nacional ao jornal.

Entre as eventuais razões que podem explicar um desempenho tão negativo em bolsa - as ações negociaram no valor mais baixo desde setembro de 2012-, António Mota, em linha com os analistas, refere ao diário a queda abrupta no preço do petróleo e a forte exposição do grupo ao mercado de África.

Em comunicado ontem enviado ao mercado a pedido da CMVM e que permitiu o levantamento da suspensão das ações da Mota-Engil, o grupo afirma “desconhecer qualquer fato que possa minimamente justificar o comportamento da cotação da sua ação”. 

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