São os grandes investidores uns visionários ou autênticos agoirentos? Esta é a pergunta mais lógica que se pode fazer quando revemos as previsões que estão a fazer bancos como Morgan Stanley, Sociéte Générale, Citigroup ou Royal Bank of Scotland, multimilionários como Carl Icahn ou economistas como Andrew Smithers. Resumimos algumas das previsões mais dantescas para que te prepares para o pior que pode vir:
1. O afundamento de 75% em Wall Street. O banco francês Société Générale acredita que se avizinha uma autêntica carniceria nos mercados e que as probabilidades de que se produza uma nova paragem económica global não são tão reduzidas como se poderia esperar. Aliás, confessa que se criou uma falsa ilusão de recuperação que começa a desvanecer-se e que poderemos, mesmo, estar a entrar numa nova recessão.
A confirmar-se, os principais indicadores de Wall Street fulminariam os mínimos que marcaram depois da quebra de Lehman Brothers. Para já, o mercado americano vive o pior arranque de ano da história, de acordo com o portal MarketWatch.
2. "Vende, vende tudo". O banco RBS também augura um ano de alta tensão para os investidores. Tal e qual como diz o Guardian, o Royal Bank of Scotland vaticina que estamos a entrar num ano catastrófico, tendo por isso um único conselho para dar aos seus clientes e que é para não jogarem na bolsa. "Vende tudo menos os títulos mais seguros", recomendou a entidade num research recente. Os americanos Goldman Sachs e JP Morgan e o suíço UBS também não se fiam das rentabilidades variáveis: na sua opinião, poderemos estar perto de um novo 'crash' na bolsa.
3. EUA vão entrar em recessão e China deixará as taxas de juro em 0%. Os estrategas de Citi, segundo a agência Reuters, consideram que há 65% de possibilidades de que os EUA possam morrer de sucesso (depois de sete anos de crescimento, a sua economia poderá cair), enquanto a China não terá outro remédio se não abaratar de forma extrema as suas taxas de juro para enfrentar as pressões deflacionárias e dos riscos sobre
O investidor multimilionário Carl Icahn, uma das maiores fortunas do planeta e que será o Secretário de Estado do Tesouro dos EUA se Donald Trump ganhar as eleições, também acredita que estamos diante de problemas muito sérios. "Estamos de novo a caminhar sobre o lixo como já fizemos em 2007", avisou.
4. O petróleo pode cair até aos 10 dólares. O banco norte-americano Morgan Stanley acredita que o preço do barril de crude todavia tem margem para baixar. Apesar de que o petróleo está a cotizar à volta dos 30 dólares (o seu preço mais baixo em doze anos), a entidade acredita que a possibilidade de que caia até à barreira dos 20 dólares é cada vez mais elevada.
O mesmo opinam os também americanos Citigroup e Goldman Sachs, que já vaticinaram estes níveis no outono passado. Mas há outros analistas, como a firma Standard Chartered, que inclusivamente pensam que no contexto atual poderia mesmo cair para os 10 dólares.
 
 
 
 
 
 
 
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