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Gonzalo Gortazar, presidente do CaixaBank, diz que OPA "é a melhor solução para o BPI"
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O CaixaBank, atualmente com 44,1% do BPI, manteve-se fiel ao seu objetivo de controlar a 100% o banco liderado por Fernando Ulrich. Depois da tentativa falhada da Oferta Pública de Aquisição (OPA) em 2015 e um duro braço de ferro sem acordo com Isabel dos Santos, os catalães voltaram agora à carga com o lançamento de uma nova operação deste tipo - estando neste caso condicionada à eliminação do limite de direitos de voto no banco português.

O CaixaBank confirmou esta segunda-feira, em comunicado, o lançamento de uma OPA sobre o BPI, oferecendo 1,113 euros por ação, depois de este domingo o BPI ter divulgado ao mercado que "o entendimento ficou sem efeito".

Esta operação, tal como explica o Jornal de Negócio, surge como forma de resolver o problema de excesso de exposição do BPI a Angola e faz parte do plano B desenhado pelo CaixaBank para avançar no cenário, que chegou a ser visto como impossível, de fracassar o acordo celebrado a 10 de abril com Isabel dos Santos. 

Outra das peças do plano alternativo no BPI implica uma alteração ao Código de Valores Mobiliários, por forma a permitir que o banco ponha fim ao limite de votos existente na instituição e que impede que qualquer acionista vote com mais de 20%. 

A OPA e o fim da blindagem de estatutos permitirão ao CaixaBank passar a controlar a maioria do capital do BPI. Atualmente, o grupo catalão tem 44,1% da instituição, mas apenas vota com 20%.

Ao passar a mandar no banco de Fernando Ulrich, diz ainda o diário, o CaixaBank estará em condições de resolver o problema do excesso de exposição do BPI a Angola. 

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