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Até ao último dia para a entrega das declarações relativas a 2016, o passado 31 de maio, os reembolsos do Imposto sobre o Rendimento de pessoas Singulares (IRS) superaram os dois mil milhões de euros até 31 de maio. No total, dento do período legal, “foram entregues 5.184.103 declarações de IRS”, mais 4% do que no ano passado, sendo que, “destas declarações, cerca de 80% estão já tratadas pela Autoridade Tributária e Aduaneira (AT)”.

De acordo com as Finanças, foram já emitidas 2,2 milhões de ordens de um universo de 2,1 mil milhões de euros, sendo que “além das declarações que deram origem a reembolso, há a registar 1,4 milhões de declarações sem reembolso ou pagamento e 585 mil notas de cobrança”.

A redução do tempo médio de reembolso “deve-se sobretudo ao novo IRS Automático, que permitiu um aceleramento do processamento das declarações, mas também a uma maior celeridade no tratamento das declarações entregues pelo modo normal”.

“Mais de 800 mil contribuintes” optaram pelo IRS Automático, pelo que “confirmaram a declaração sem qualquer alteração”. Relativamente aos prazos médios de reembolso, este ano, foi de “cerca de 23 dias, o que o gabinete de Mário Centeno diz corresponder a “uma significativa redução face ao ano passado (36 dias) e ao ano anterior (30 dias)”.

Este ano, o prazo para a entrega da declaração de IRS foi mais amplo, de 1 de abril a 31 de maio, e foi igual para todos os contribuintes, independentemente do tipo de rendimentos (pensionistas, de trabalho, recibos verdes ou outros) e do modo de entrega da declaração (na Internet ou no papel).

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