A classe média e classe média-baixa são os principais alvos do alívio fiscal que o Governo vai introduzir no Orçamento do Estado para 2018 (OE2018). A garantia foi dada pelo secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, Pedro Nuno Santos, que coordena as negociações com o PCP e o BE. O responsável revelou que a redução dos impostos beneficiará cerca de 1, 6 milhões de agregados familiares.
Em entrevista à Lusa, o governante, que inicialmente avançou com o número de 3,6 milhões de agregados, tendo depois a informação sido corrigida para 1,6 milhões, não quis, porém, adiantar pormenores sobre a medida, alegando que o Executivo ainda estava a trabalhar a matéria.
“O OE2018 terá de ser entregue até meados de outubro. Nós estamos num processo de trabalho dentro do Governo e com os nossos parceiros. Teremos de ter alguma paciência porque há um trabalho apurado que está a ser feito”, contou.
Certo é que a intenção do Governo é fazer chegar esta alteração “a muita gente, nomeadamente àqueles que foram mais sobrecarregados, a classe média e a classe média-baixa”.
Na rentrée socialista, realizada em Faro no fim de semana, o primeiro-ministro António Costa tinha já assegurado que o OE2018 iria “continuar a aumentar o rendimento das famílias” e que era com esse objetivo que iria ser melhorada “a progressividade do IRS, aumentando os escalões para quem ganha menos”.
Para poder comentar deves entrar na tua conta