A receita gerada através do Imposto Municipal sobre Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT) registou em 2022 o valor mais elevado de sempre, ao atingir 1.698 milhões de euros, ultrapassando pela primeira vez a receita do Imposto Municipal sobre os Imóveis (IMI). Uma tendência que se parece manter em 2023, visto que no primeiro trimestre do ano os municípios arrecadaram também um valor recorde com o imposto: 421 milhões de euros.
Segundo o Jornal de Notícias, que se apoia em dados da execução orçamental, da Direção-Geral do Orçamento, este é o segundo montante mais alto de sempre no primeiro trimestre de um ano, sendo também quatro vezes maior que o verificado há dez anos.
O aumento das receitas com o imposto está diretamente relacionado com o preço das casas, que têm aumentado apesar da alta taxa de inflação e dos constantes aumentos dos juros.
O valor arrecadado pelas autarquias com o IMT nos primeiros três meses do ano apenas é superado pelo montante conseguido no mesmo período do ano passado: 428 milhões de euros.
Citado pela publicação, Diogo Gonçalves Pires, diretor da PwC para a área da fiscalidade, adianta que “não houve grandes mudanças na estrutura” do IMT, justificando-se a subida da receita com o imposto com a existência de “mais transações, mais aquisições e de valores maiores”.
Receita do IMT bate recorde em 2022 e supera pela primeira vez o IMI
A receita gerada através do Imposto Municipal sobre Transmissões (IMT) registou em 2022 o valor mais elevado de sempre, ao atingir 1.698 milhões de euros, ultrapassando pela primeira vez a receita do Imposto Municipal sobre os Imóveis (IMI).
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Habitação em Lisboa: Moedas insiste na isenção do IMT para jovens
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