Comentários: 0

A Terra Peregrin, empresa a partir da qual a empresária angolana Isabel dos Santos lançou a Oferta Pública de Aquisição (OPA) sobre a PT SGPS – empresa que detém 39% do capital da Oi –, deixou cair as condições rejeitadas pela operadora brasileira. Mas apresentou, no entanto, contra-propostas.

Em causa estão os pontos VI, VII, VIII e IX do número 14 da OPA lançada e que previam algumas alterações dos termos de fusão entre a Oi e a PT. A Oi já tinha considerado “inaceitáveis” algumas das propostas apresentadas. Isabel dos Santos deixa cair os pontos da OPA acima referidos, mas introduz outras propostas.

Segundo o Jornal de Negócios, um dos pontos determinava que, ao contrário do que está estabelecido, Isabel dos Santos pudesse comprar ações da Oi além das definidas na opção de compra, correspondentes a cerca de 11% do capital da Oi. Esta foi uma das propostas chumbadas pelo conselho de administração da Oi. 

Em comunicado enviado hoje à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), Isabel dos Santos, adiantou que fez uma contraproposta, por considerar que existe “uma patente injustiça” em relação aos poderes da Oi em determinar o destino desta opção de compra. A empresária quer agora que fique definido que “a opção de compra apenas seja atribuída aos acionistas da sociedade visada que entendam não alienar as suas ações na oferta”. 

Isabel dos Santos acrescenta ainda um ponto que determina a inexistência de “quaisquer instrumentos que estabeleçam consequências negativas em caso de alteração de controlo” da Oi, bem como “deliberações de alienação ou oneração de ativos relevantes” da Oi, da CorpCo (empresa que nasce da fusão Oi/PT) ou de outras empresas que estejam envolvidas no processo. 

Relativamente à contrapartida oferecida, que é de 1,35 euros por ação – um valor que fica bem abaixo da cotação atual, que se encontra nos 1,407 euros –, mantém-se inalterada. 

Ver comentários (0) / Comentar

Para poder comentar deves entrar na tua conta

Publicidade