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São já 43 os municípios que fazem parte da rede de cidades inteligentes em Portugal. Para se desenvolverem, muitos projetos, que vão desde a energia à inclusão social, beneficiam fundos europeus com o objetivo de tornar os espaços urbanos mais eficientes e orientados para os cidadãos.

Contadores de água inteligentes nas casas em Viseu, que verificam à distância o consumo excessivo da água e a câmara alerta o consumidor, autocarros de nova geração não poluentes, uma rede de semáforos com sistemas LED em Cascais ou a instalação de chips nos contentores do lixo e ecopontos do Porto que farão uma leitura à distância para perceber se há ou não saturação e se é necessária a recolha do lixo, são alguns dos exemplos do que está a ser trabalhado pela rede de cidades inteligentes (Rener), que conta com 43 câmaras, relata o Diário Económico.

A rede abrange 45% da população e 17% do território nacional e inclui municípios de norte a sul como Cascais, Sintra, Amadora, Porto, Viseu, Castelo Branco, Coimbra, Évora ou Loulé, revela o presidente da Rener, Almeida Henriques.

Citado pelo jornal, o também autarca de Viseu garante que "isto não é ficção", salientando que "as ‘smart cities' também permitem baixar custos e criar mais qualidade de vida".

A capital do país não faz parte da rede das cidades inteligentes, mas é vista como um exemplo de ‘smart city', sobretudo na área da inovação e empreendedorismo, escreve ainda o Diário Económico.

Como é que as câmaras financiam estes investimentos?

O presidente da rede explica que muitos projectos estão a ser preparados tendo em vista o próximo quadro comunitário (Portugal 2020) e programas de gestão directa da Comissão Europeia. No entanto, contam também com financiamento das próprias câmaras e de privados,

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