
A Fidelidade admite entrar na corrida à compra dos terrenos da antiga Feira Popular de Lisboa, que vão a hasta pública terça-feira (dia 20). Para o CEO da seguradora, Jorge Magalhães Correia, trata-se de “um projeto interessante”. Entre os interessados estarão também os norte-americanos da Blackstone e da Lone Star, sendo que a Ikea também pediu informações sobre os terrenos.
Segundo o Diário Económico, a Fidelidade, que é detida a 80% pelos chineses da Fosun, está a estudar o dossier e poderá apresentar uma proposta até dia 19, o “deadline” para os candidatos fazerem chegar à Câmara de Lisboa as ofertas. “Este é um projeto interessante e único que pode enquadrar-se na política de investimentos de longo prazo da Fidelidade. Porém envolve uma grande complexidade que exige um estudo aprofundado e parcerias que acrescentem valor e diferenciação ao projeto”, disse Jorge Magalhães Correia.
Trata-se de um projeto que não está na esfera do acionista chinês, mas a seguradora tem participado na estratégia de aquisições internacionais que a Fosun pôs em marcha. A 30 de julho, por exemplo, foi anunciada a compra do emblemático Palácio Broggi, em Milão, por 345 milhões. Na altura, o responsável explicou que “a aquisição encaixa na estratégia de diversificação da Fidelidade na Europa de investir em ativos imobiliários de alta qualidade com retornos sustentáveis no médio e longo prazo”.
Na corrida à compra dos terrenos da Antiga Feira Popular podem estar também os americanos da Blackstone e da Lone Star, escreve a publicação. Desta forma, chineses e americanos podem juntar-se aos suecos do Ikea no leilão do terreno de 143.000 m2 em Entrecampos, que tem um valor base de base de licitação de 135,7 milhões de euros.
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