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A hasta pública vai realizar-se na Sociedade de Geografia, nas Portas de Sto. Antão, Lisboa
autorizado

O Estado vai tentar “desfazer-se” de 11 imóvels – entre casas, escritórios e terrenos – em hasta pública, que se realizará dia 8 de abril. Trata-se de uma iniciativa que tem ficado aquém do esperado, sendo que desta vez a expetativa é arrecadar mais de 20 milhões de euros.

Segundo o Público, a listagem do património à venda no início do próximo mês, publicada pela Direção-Geral do Tesouro e Finanças (DGTF), inclui ativos com um preço base de licitação elevado, com destaque para um edifício com sete pisos em Lisboa, onde esteve instalado o Hospital da Marinha, num valor que supera os 12 milhões de euros.

Outro dos imóveis “no mercado” é um edifício, com cerca de 1.500 m2 e traça pombalina, propriedade do Instituto do Emprego e Formação Profissional na capital, com um preço mínimo de 2,9 milhões.

Ao todo são 11 os ativos que o Estado vai tentar vender em hasta pública, num valor global de 20,2 milhões. A hasta pública vai realizar-se dia 8 de abril às 15 horas no auditório da Sociedade de Geografia de Lisboa, na Rua das Portas de Santo Antão, nº 100, no âmbito da III Semana de Reabilitação Urbana de Lisboa.

De referir que podem ser apresentadas propostas de compra até às 16 horas da véspera, indicando um valor para a compra. O imóvel é sempre adjudicado provisoriamente, mas o comprador tem de entregar de imediato 5% do preço final. O restante é pago a pronto (num prazo de 30 dias úteis a partir da adjudicação definitiva) ou em prestações, mas neste caso mediante algumas condições.

No último leilão da DGTF, realizado em dezembro, estava à venda património num valor global de 58,2 milhões de euros, mas foram apenas vendidos dois ativos por cerca de 1,2 milhões (1,9% do total) e todas as restantes hastas ficaram desertas, não tendo aparecido qualquer comprador. 

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