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Jamaica é uma das discotecas mais conhecidas de Lisboa (Foto: www.jamaica.com.pt)
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As discotecas lisboetas – do Cais do Sodré – Jamaica, Tokyo e Europa já não vão fechar em abril, como chegou a ser anunciado, e permanecerão abertas pelo menos até junho. O prazo tinha sido conhecido em março depois de os proprietários terem recebido uma notificação de denúncia dos contratos de arrendamento, a partir de 14 de abril (esta quinta-feira), por parte do senhorio.

Fernando Pereira, proprietário do Jamaica e do Tokyo, disse, citado pela TSF, que até agora o projeto de obras apresentado pelo senhorio à autarquia lisboeta ainda não foi aprovado e sem isso não existe, ainda, uma segunda notificação que de facto os obrigue a abandonar o espaço.

Desta forma, revela a publicação, as discotecas vão continuar abertas, sendo incerto quando terão de fechar. Fernando Pereira adiantou, no entanto, que numa reunião com a câmara já foram informados que o projeto de demolição e contenção das fachadas está atrasado e só estará pronto em maio, pelo que até junho dificilmente serão notificados.

Os espaços noturnos vão continuar a funcionar normalmente e, entretanto, há várias ações e conversações em andamento para travar o fecho: uma recolha de assinaturas para entregar no Parlamento; processos em tribunal; negociações com o senhorio para manter, pelo menos, o Jamaica aberto depois das obras de recuperação do edifício, escreve a TSF.

De acordo com Fernando Pereira, a renda do Jamaica, que ronda os 260 euros, pode subir para 2.600 a 3.000 euros, um valor mais próximos do que é praticado no mercado da zona e que o responsável aceita pagar.

De referir que para o lugar destas discotecas está prevista a construção de um hotel que será dedicado à música e construído por um grupo hoteleiro francês que comprou o edifício.

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