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Câmara do Porto vai colocar à venda Edifício Transparente e Abrigo dos Pequeninos
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A Assembleia Municipal do Porto autorizou esta semana a alienação do Edifício Transparente e um imóvel na Praça da Alegria, designado por Escola Abrigo dos Pequeninos. O primeiro imóvel tem um preço fixado em oito milhões de euros, baseado numa avaliação externa, e será alienado em hasta pública. Já o segundo imóvel chegará ao mercado com um valor de venda de 1,4 milhões de euros.

"O Edifício Transparente tem um grau elevado de vetustez, existindo um concessionário e subconcessionários que por dificuldades económicas não estão em condições de manter um espaço com muitíssimos problemas”, diz o presidente do Porto, Rui Moreira, citado pela Lusa. 

“Gostaríamos de testar alienar o edifício nesta fase em que ainda tem alguns anos de concessão. Não sabemos se será possível. O edifício é objectivamente um problema e concessionários não têm condições para fazerem sequer a manutenção corrente”, acrescentou o autarca.

Já a venda do Abrigo dos Pequeninos foi agora aprovada em 1,4 milhões de euros, sendo que o comprador terá de o recuperar, com obras no valor de 800 mil euros, e depois arrendar à Câmara durante 20 anos, num teto máximo de 7000 euros por mês. O presidente da autarquia, Rui Moreira, deu a conhecer que no edifício serão instalados "serviços municipais ligados à cultura e à coesão social".

Perto das Fontainhas, na zona oriental do Porto, este Abrigo foi fundado em abril de 1935 para acolher crianças carenciadas e fechou em julho de 2013, encontrando-se abandonado e vandalizado.

Autarquia vai envidar-se com 20 milhões para obras

A Assembleia Municipal do Porto desta semana autorizou ainda a Câmara a contrair um empréstimo de 20 milhões de euros para várias obras, com destaque para as da requalificação do Mercado do Bolhão.

Rui Moreira argumentou que "as verbas do Acordo do Porto ainda não chegaram" e a atribuição dos fundos comunitários do Portugal 2020 continua atrasada, sendo que o Acordo do Porto, assinado com o Governo anterior, contempla cerca de 40 milhões de euros para avançar com o terminal intermodal de Campanhã, resolver divergências antigas relacionadas com o aeroporto, a Metro e a Sociedade de Transportes Coletivos do Porto e financiar a Porto Vivo - Sociedade de Reabilitação Urbana.

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