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A grande maioria do investimento angariado pelos vistos gold continua a ser proveniente da compra de bens imóveis, mas isso não significa grandes notícias para o setor, nos dias que correm. De acordo com os dados divulgados esta segunda-feira pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), o valor total resultante da Autorização de Residência para a atividade de Investimento (ARI) caiu 45,8 milhões de euros em maio passado, menos 52,2%, face a igual mês de 2016.

E também foi menor (queda de 41,2%) do que no mês de abril, quando o montante captado atingiu os 78.069.068 euros.

Em maio, de acordo com os dados citados pela Lusa, foram assim atribuídos 81 vistos devido a investimento, dos quais 79 por via do requisito de bens imóveis (44.869.725 euros), um por via da transferência de capital (1.000.099,93 euros) e ainda um outro pelo critério de criação de, pelo menos, 10 postos de trabalho. 

Dos 79 atribuídos mediante a compra de bens imóveis, foram concedidos em maio mais 16 ARI para reabilitação urbana, no âmbito das novas regras de concessão, em vigor desde setembro de 2015. Até final de maio tinham sido atribuídos 40 vistos 'Gold' para reabilitação urbana, sendo que o primeiro do género foi concedido há quase um ano (Julho de 2016).

Em termos acumulados - desde que os 'vistos dourados' começaram a ser atribuídos, em 8 de outubro de 2012, até maio último -, o investimento total captado com as ARI atingiu 3.124.373.000,55 euros. Deste total, 2.817.676.196,60 euros foram captados por via da compra de bens imóveis e 306.696.803,95 euros através da transferência de capital, tal como recorda a agência de notícias.

A China lidera a lista de ARI atribuídas (3.411 até maio, seguida do Brasil (411), África do Sul (189), Rússia (174) e Líbano (100).

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