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Terrenos da antiga Lisnave vão ser colocados à venda pelo Estado em bloco
Baía do Tejo

No primeiro trimestre do ano que vem, o Estado vai colocar no mercado os 630.000 metros quadrados (m2) de terrenos localizados em Almada, onde funcionaram os antigos estaleiros da Lisnave, na margem sul do Tejo. O presidente da Parpública, Miguel Cruz, adiantou que a avaliação dos terrenos e elaboração do caderno de encargos deverá estar concluída até ao final do ano.

De acordo com o gestor da Parpública – holding que agrega várias participações e ativos imobiliários do Estado – a ideia é vender os terrenos como um todo, e não em parcelas. Em entrevista ao Público, o responsável explica que, neste momento, o Estado está a proceder à avaliação dos terrenos.

“O objetivo é o de lançar o processo de alienação no primeiro trimestre de 2019. Estamos a falar de 630.000 m2 de área de construção prevista”, garantiu o responsável, ao jornal.

Ainda não há, contudo, valores fixados. “Temos uma ideia, mas não nos vamos pronunciar. O trabalho de avaliação está a ser feito para determinar um valor de referência para colocar no mercado no primeiro trimestre. Tudo isso está em curso”, acrescentou.

E o valor resultante da venda dos terrenos será utilizado para abater o défice público? “Os terrenos são públicos, e a aplicação da receita será a que venha a ser determinada pelo Estado”, disse o gestor da Parpública, quando questionado sobre o destino do encaixe da operação.

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