O Invesfundo III, que foi lançado pelo BES e herdado pelo Novo Banco, entrou em insolvência em junho de 2020.
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Novo Banco recupera (para já) 6,5 milhões de euros do fundo imobiliário do GES Invesfundo III
Novo Banco

Quando ainda havia o Grupo Espírito Santo (GES), o Banco Espírito Santo (BES) lançou, em conjunto com construtores e promotores imobiliários, vários fundos imobiliários designados Invesfundo. O terceiro destes veículos, o Invesfundo III, que foi herdado pelo Novo Banco (NB) e entrou em insolvência em junho de 2020, está agora pronto para começar a reembolsar os credores, sendo que cabe à entidade liderada por António Ramalho a maioria dos créditos: 58 milhões de euros.

De acordo com o Expresso, o NB dificilmente recuperará a totalidade dos créditos, mas as perspetivas do administrador judicial apontam, para já, para um potencial de recuperação de quase metade desses créditos, herdados do processo de resolução do BES, que era o único financiador do Invesfundo III.

“Em resultado da liquidação do ativo, em curso, encontram-se, nesta data, depositados na conta aberta em nome da massa insolvente, um total de 7.332.407,88 euros, o que possibilita que, sem prejuízo de inexistir, por agora, sentença de verificação e graduação de créditos, se opere um rateio parcial a favor do credor garantido”, revela o administrador judicial, Bruno Costa Pereira, no mais recente requerimento do processo de insolvência do Invesfundo III.

A partir dessa venda de ativos, o administrador judicial propôs, para já, reservar 6,5 milhões de euros para o NB, que depois de receber esta soma permanecerá credor de pouco mais de 51 milhões de euros, escreve a publicação.

Segundo Bruno Costa Pereira, o valor a ser recuperado pelo NB pode, no entanto, aumentar: “A liquidação permanece em curso, encontrando-se, ainda, por liquidar um conjunto de verbas cujo presumível valor de liquidação deverá superar, consideravelmente, os 20 milhões de euros”.

O Expresso recorda que neste processo de insolvência são ainda credores a Autoridade Tributária (tem a receber 156.000 euros) e a Gesfimo, a gestora de fundos imobiliários do GES que administrava os veículos Invesfundo (é credora de 154.000 euros).

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