O Novo Banco pôs à venda uma nova carteira de crédito malparado de grandes devedores. O projeto Harvey, como foi designado, engloba empréstimos em situação de incumprimento com o valor bruto de 640 milhões de euros, sendo que estão em causa dívidas de 20 ‘single names’: oito créditos de empresas e 12 créditos ligados ao setor imobiliário.
Segundo o ECO, que cita várias fontes de mercado, o ‘teaser’ com as informações gerais desta carteira chegou à mão dos investidores nas últimas semanas.
O próximo passo, que estará a decorrer atualmente, passa pela assinatura dos acordos de confidencialidade, o que permitirá aos investidores interessados ter acesso a informação mais detalhada sobre este portefólio, escreve a publicação.
De recordar que o Novo Banco, liderado por António Ramalho, vendeu nos últimos anos várias carteiras de crédito malparado, como por exemplo a Nata II, vendida ao fundo americano Davidson Kempner, com um desconto de 90%, e que também tinha vários créditos de grandes devedores, como a Sogema (Moniz da Maia) e a Imosteps (Luís Filipe Vieira).
De acordo com o ECO, com a venda do projeto Harvey, o Novo Banco pretende reduzir ainda mais o rácio de NPL (crédito malparado), que se situava nos 8% no final do primeiro trimestre deste ano. O objetivo passa por baixá-lo para os 5% nos próximos dois anos.
Novo Banco: relator recomenda análise a abusos no IMT e rotação de avaliadores
O relator da comissão parlamentar de inquérito ao Novo Banco, Fernando Anastácio (PS), recomendou que o Governo analise os riscos de abusos no IMT e uma maior rotação de avaliadores imobiliários, na sequência dos problemas detetados na instituição financeira.
Imóveis do Novo Banco: CMVM reconhece desvios nas avaliações, mas diz que métodos são “legítimos”
A Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) admite desvios nas avaliações feitas pelo Novo Banco a imóveis e a fundos por comparação a outros bancos, mas diz que essas diferenças na valorização dos ativos resultam de métodos diferentes na avaliação dos pressupostos, contexto e objetivos económicos e que, apesar disso, são “legítimos”.
Novo Banco: carteiras de malparado foram vendidas ao melhor preço, diz Deloitte
A polémica venda das três carteiras de crédito do Novo Banco em 2019 foi feita pelo preço mais alto e em conformidade com o Acordo de Capitalização Contingente (CCA), segundo a auditoria da Deloitte às operações. Em causa está a alienação dos portfólios de malparado designados de Albatros, Sertorius e Nata II, por parte da instituição liderada por António Ramalho.
O património imobiliário do presidente do Benfica que foi parar ao Novo Banco
Depois de o grupo Promovalor, presidido por Luís Filipe Vieira, ter deixado um buraco no Novo Banco de 181 milhões de euros, foi transferida uma carteira de imóveis para o banco, cujo valor ascende aos 244,2 milhões de euros. Esta foi a avaliação realizada a 20 de um total de 23 ativos transferidos, em concreto, para o Fundo de Investimento Alternativo especial (FIAE) controlado em 96% pelo banco. Trata-se de ativos imobiliários distribuídos por Portugal, Espanha, Brasil e Moçambique.
Investimento em imobiliário comercial dispara 82% no 1º semestre
O primeiro semestre de 2025 foi o melhor dos últimos cinco anos no que respeita a investimento em imobiliário comercial no país. Durante estes primeiros seis meses foram investidos 1,22 milhões de euros no setor, incluindo ativos de retalho (49% do total), hotelaria (27%) escritórios (11%), industrial e logística (9%), living e alternativos (4%).
Rio Ave recebe luz verde para ampliar complexo desportivo
A Câmara Municipal de Vila do Conde, no distrito do Porto, aprovou no dia 24 de julho de 2025, em reunião do executivo, a doação de terrenos para a ampliação do complexo desportivo do Rio Ave, anunciou o clube da I Liga de futebol. Em causa está uma parcela com 17 mil metros quadrados (m2), contígua à parte norte do estádio, onde está projetada a construção de um campo de treinos com relva natural, de apoio às várias equipas, e um mini-estádio, também com relva natural.
Sporting compra espaço comercial Alvaláxia por 17 milhões de euros
O Sporting concluiu a aquisição do espaço comercial Alvaláxia, contíguo ao Estádio José Alvalade, em Lisboa, anunciou esta quarta-feira (13 e agosto de 2025) o bicampeão nacional de futebol, numa operação avaliada em 17 milhões de euros.
1 Comentários:
Os Bancos deviam ser casas sagradas, mas nao sao. Tenho vergonha disso que se passa em Portugal.
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