
O programa Revive, que foi lançado em 2016 e soma um investimento privado de 142,5 milhões de euros, vai ter uma terceira fase, sendo que os imóveis que a integrarão – serão entre 15 e 20 – serão conhecidos até final de setembro de 2022. Em causa está uma iniciativa que visa a recuperação e requalificação de imóveis públicos classificados sem uso através da concessão a privados para exploração para fins turísticos.
Segundo o Jornal de Negócios, que cita uma fonte oficial do Ministério da Economia e do Mar, estão “a ser avaliadas várias propostas de imóveis” que podem vir a integrar a terceira fase do programa Revive, prevendo-se, conforme já referido, a existência de pelo menos 15 novos imóveis.
A mesma fonte adiantou que está em curso a identificação de “património público que se encontra devoluto, tornando-o apto para afetação a uma atividade económica com finalidade turística”. Trata-se de um levantamento que envolve os ministérios da Economia, da Cultura, da Defesa e das Finanças e que é liderado pelo Turismo de Portugal, devendo estar “concluído até o final do terceiro trimestre de 2022”.
O programa Revive integra atualmente 52 imóveis, tendo sido já colocados a concurso 26 e assinados 20 contratos, sendo que um deles, o do Hotel Turismo da Guarda, foi, entretanto, revogado. Os 19 imóveis já concessionados nas duas fases do programa garantem ao Estado rendas anuais de 2,5 milhões de euros.
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