Imóvel do século XIX é da autoria de Jeann-François Colson e acolhe o Centro de Congressos e Museu dos Transportes e Comunicações.
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Alfândega do Porto é monumento nacional
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O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, aprovou, esta terça-feira (4 de julho de 2023), o decreto governamental que classifica a Alfândega Nova, no Porto, como monumento nacional. O imóvel, do século XIX, acolhe atualmente o Centro de Congressos e Museu dos Transportes e Comunicações, sendo um espaço requisitado para várias iniciativas. 

“O Presidente da República assinou o decreto do Governo que classifica como ‘monumento nacional’ o Edifício da Alfândega Nova, no Porto”, lê-se no site oficial da Presidência da República

Este é um processo que se arrasta há já algum tempo, tendo a classificação do edifício da Alfândega, que é da autoria do arquiteto francês Jeann-François Colson, sido aprovada em Conselho de Ministros no dia 22 de junho de 2023. 

“O Edifício da Alfândega Nova, situado na frente ribeirinha de Miragaia, destaca-se não apenas pelas suas dimensões, mas principalmente pela sua qualidade arquitetónica e integração urbanística em plena Zona histórica do Porto, sendo considerado por muitos como uma das mais profundas alterações urbanísticas e paisagísticas do século XIX em Portugal”, lê-se no documento

Segundo o site da Câmara Municipal do Porto (CMP), o Edifício da Alfândega Nova tem 36.000 metros quadrados (m2) e foi reabilitado no final dos anos 1980, com um projeto de Souto de Moura, para se adaptar às atuais funções. 

Aquando da apresentação da nova identidade do Museu e das Bibliotecas do Porto, que ali decorreu em março deste ano, o presidente da autarquia, Rui Moreira, anunciou que a Alfândega será, ainda esse ano, morada, ainda que provisória, do futuro núcleo central do Museu do Porto.

“Não consegui encontrar a melhor morada do ponto de vista da localização, do ponto de vista simbólica e patrimonial, do ponto de vista das condições infraestruturais para uma execução no curto prazo, mas também do ponto de vista do turismo”, afirmou, na altura, o presidente da CMP.

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