As contas dos municípios portugueses melhoraram em 2022, registando um excedente orçamental de 361 milhões de euros. Imobiliário e turismo continuam a contribuir para "encher" os cofres das autarquias, sendo atualmente dois grandes motores de receitas.
Segundo dados do Conselho das Finanças Públicas (CFP), citados pelo ECO, as contas dos municípios tiveram no ano passado uma melhoria face ao défice de 21 milhões de euros apurado em 2021.
A receita dos municípios subiu 10,7%, graças às receitas próprias associadas ao dinamismo do mercado imobiliário e à atividade turística, segundo escreve a publicação online.
No entanto, o CFP considera que esta situação pode constituir um risco, “caso ocorra uma desaceleração das transações imobiliárias e da procura turística”.
As receitas municipais compensaram o crescimento da despesa dos municípios, que também aumentou a reboque da transferência de 20 mil trabalhadores por via da descentralização. Autarquias tiveram mais gastos com a “aquisição de bens e serviços (14%) e pessoal (10,8%)”, de acordo com o CFP.
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Imóveis públicos engordam cofres do Estado com lucros a subir 50%
O ano de 2022 foi marcado por um “ambiente adverso”, ditado pelas consequências da pandemia e da guerra na Ucrânia, espelhadas pela alta inflação e pela subida dos juros. Mas, mesmo neste contexto turbulento, a Parpública teve capacidade para crescer, alcançando lucros de 155 milhões de euros em 2022, mais 13% do que um ano antes e mais 12% face ao resultado registado em 2019, antes da pandemia. Também no que diz respeito à gestão de “parte significativa” do património imobili
Imobiliário engorda cofres do Estado com receitas de impostos
O dinamismo do setor imobiliário em Portugal, com os preços das casas em alta e valores recordes de transações de compra e venda de casas, está a dar benefícios às contas públicas do país. As receitas de impostos indiretos associados ao imobiliário, como o imposto de selo, IMT e IMI, registaram todas um crescimento no ano passado, segundo revelou o Instituto Nacional de Estatística (INE).
Receitas do IMI e IMT engordam cofres do Estado
As receitas do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) e do Imposto Municipal sobre as Transações Onerosas de Imóveis (IMT) continuam a engordar os cofres do Estado, espelho do dinamismo que o mercado imobiliário português tem vivido nos últimos anos. Segundo estatísticas recentes do Fisco, as autarquias arrecadaram em 2022, com as vendas de imóveis do ano passado, cerca de 1.428 milhões de euros, mais 35% do que em 2021. Já ao nível do IMI, é expectável que a coleta total
Venda de casas enche cofres do Estado: IMT atinge valor recorde
A receita do Imposto Municipal sobre Transmissões (IMT) registou em 2021 um aumento de 37,8% face a 2020, atingindo 1.354,5 milhões de euros, o valor mais elevado desde que o IMT substituiu a Sisa, em 2004.
"O mercado imobiliário na Europa vai recuperar em 2024”
O mercado imobiliário de 2023 estará longe da “explosão” pós-pandemia. Mas o futuro será mais brilhante, mesmo que nenhum boom esteja no horizonte. Esta é uma das conclusões do retrato do mercado imobiliário europeu traçado pelo European Outlook 2024, apresentado no 31° Forum di Scenari Immobiliari, em Itália. Em entrevista ao idealista/news, o presidente Mario Breglia antecipa as perspetivas para o mercado imobiliário nos próximos anos.
Mercado imobiliário: as perspetivas para o 2º semestre de 2023
Embora muitos países da UE terminem 2023 com o PIB a crescer, o setor imobiliário ainda enfrenta uma maré de luta face ao reajustamento de preços devido à inflação, às políticas do Banco Central Europeu (BCE) e às consequências da guerra na Ucrânia. Arrendamentos, logística e escritórios são os mais afetados, mas as perspetivas, ainda assim, são animadoras. Saúde e residencial continuam a ser os pilares e os investidores terão agora de prestar atenção a vários fatores.
Sustentabilidade é pilar primário no progresso logístico de Portugal
A procura de espaços logísticos em Portugal superou largamente a oferta existente durante o primeiro trimestre de 2025, sobretudo nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto. Esta grande procura tem levado ao aumento dos preços e da concorrência, intensificando também a pressão sobre a disponibilização de infraestruturas modernas e bem localizadas.
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