Em causa está um projeto no edifício contíguo à livraria com um elevador, uma sede com escritórios e um circuito criativo.
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Livraria Lello
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A Livraria Lello vai investir cerca de 60 milhões de euros em três projetos culturais e turísticos localizados em diferentes zonas da Baixa do Porto. Em causa está um projeto no edifício contíguo à livraria com um elevador, uma sede com escritórios na rua das Galerias de Paris e um circuito criativo na Rua do Loureiro.

Segundo escreve a Time Out, o primeiro projeto – as obras já arrancaram e devem estar concluídas em 2026 – está localizado nos números 149/152 da Rua das Carmelitas, no edifício ao lado da própria Livraria Lello. Tem a assinatura do arquiteto Álvaro Siza e trata-se de um espaço que terá um auditório para programação cultural, casas de banho, uma zona de bilheteira e ainda um elevador de vidro que vai ligar os dois edifícios. 

“Se na Livraria Lello vivem os livros, aqui vão viver e habitar todos os seres dos livros”, referiu Pedro Pinto, sócio maioritário da Livraria Lello, durante a apresentação dos projetos, que decorreu no final de outubro. 

Livraria Lello no Porto
Créditos: CC BY-NC-SA 2.0 by Daniel Rodrigues

No que diz respeito ao espaço de escritórios, que será para os funcionários da livraria, vai nascer na Rua das Galerias, dos números 148 ao 152, no edifício contíguo à livraria. Trata-se de um imóvel com 5.000 metros quadrados (m2) que visa acompanhar o crescimento da Lello ao longo dos próximos anos, refere a publicação, salientando que a livraria, que conta com 70 colaboradores, deverá ter 200 em 2027. O projeto terá a assinatura do arquiteto Nuno Valentim e além dos escritórios contempla também uma área cultural com um palco para receber concertos, exposições e peças de teatro, uma cozinha partilhada e uma mesa de chef. 

O terceiro e último projeto anunciado está relacionado com a criação de um círculo criativo que vai até à Rua do Loureiro. Tem a assinatura do arquiteto Álvaro Leite Siza, mas ainda se desconhecem ao certo os detalhes dos projetos. Segundo Pedro Pinto, a rua em causa “é uma paixão”, tendo a instituição ali comprado vários prédios há cerca de oito anos. O investimento é de 30 milhões de euros e o projeto abrange, para já, oito edifícios, sendo que há dois edifícios que ainda estão para aprovação. 

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